Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2016
Um dia depois de devolver o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo à cadeia – a carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal) em São Paulo –, o juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, revogou a prisão preventiva decretada contra o executivo e determinou que, a partir de agora, ele passe a acompanhar os desdobramentos das investigações sobre fraudes na Eletronuclear em prisão domiciliar.
Com a decisão, o executivo voltou para casa, onde estava desde o dia 5 deste mês, por decisão do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
Após analisar os argumentos da defesa de Azevedo, o juiz seguiu a linha adotada por Moro, responsável pelos processos originais da Operação Lava-Jato. Na quinta-feira, Bretas sustentou que, como outros réus da operação em situação similar à do executivo já foram autorizados a permanecer em prisão domiciliar, não haveria motivos para mantê-lo em uma cela da PF.
Azevedo fez acordo de delação premiada e se comprometeu a fazer revelações sobre fraudes na usina nuclear Angra 3, em obras da Copa do Mundo e na hidrelétrica de Belo Monte. (AG)