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Política Executivo da Odebrecht disse que esquema da empreiteira com o governo de São Paulo começou com Paulo Maluf nas obras de duplicação de ferrovia e construção de hidrelétrica

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Executivo disse que Maluf, então governador paulista pela Arena, partido de sustentação do regime militar, tinha “participação nos contratos” de obras públicas.

O ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis afirmou em depoimento de delação premiada ao MPF (Ministério Público Federal)  que a corrupção de agentes públicos e políticos em São Paulo começou no governo Paulo Maluf (1979-1982), hoje deputado federal pelo PP.

Novis disse que, no início da década de 1980, a Odebrecht havia acabado de comprar a CBPO, construtora com forte atuação em São Paulo, quando descobriu que “havia uma estrutura já montada na organização para atender as demandas de campanhas e das obras relativas à caixa 2”.

O executivo disse que Maluf, então governador paulista pela Arena, partido de sustentação do regime militar, tinha “participação nos contratos” de obras públicas. “De 80 a 82, nós já encontramos uma relação do Paulo Maluf com a organização da CBPO. Ele já tinha participação nos contratos, um porcentual nos contratos”, afirmou.

Ele listou aos procuradores duas obras nas quais tinha conhecimento de pagamento de propina ao então governador pela CBPO. A duplicação da estrada de ferro Campinas-Santos, da Fepasa, e a construção civil da Hidrelétrica de Rosana, conhecida como Porto Primavera, que pertence a Cesp, estatal energética de São Paulo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou o material com os fatos ilícitos narrados em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) com pedido de arquivamento, alegando que Novis não apresentou provas e que dificilmente seria possível obtê-las mais de 30 anos após a execução dos possíveis crimes.

O ministro Edison Fachin, relator da Lava Jato no STF, acolheu o pedido de arquivou a petição de Janot na semana passada. Em março, Maluf havia comentado publicamente o fato de não constar da lista de pedidos de investigação de Janot. “Não só estou na Lava Jato e na lista do Janot como não estou no mensalão”, escreveu em uma rede social.

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