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Curiosidades Explorador britânico se torna o primeiro a chegar a sete dos lugares mais remotos do planeta

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Chris Brown embarcou no quebra-gelo francês Le Commandant Charcot. (Foto: Reprodução)

Um dos pontos mais isolados do planeta, no coração do Ártico, acaba de ser conquistado pela primeira vez. O marco histórico faz do aventureiro britânico Chris Brown, de 63 anos, o primeiro homem a alcançar sete Polos de Inacessibilidade, locais conhecidos por serem quase impossíveis de chegar.

Um polo de inacessibilidade é o ponto exato em continentes ou oceanos que fica mais distante de qualquer costa em todas as direções.

Ele já havia visitado os polos da América do Norte, América do Sul, África, Austrália, Antártida e o oceânico, conhecido como Ponto Nemo, no meio do Pacífico.

Na continente sul-americano, o Polo fica no Brasil, mais precisamente na região de Arenápolis, em Mato Grosso. Chris chegou no ponto em 2023, acompanhado de dois colegas. O explorador relatou a experiência em seu site, onde contou que encontrou um facão antigo cravado no chão, marcando o ponto mais isolado do continente.

“Havia três desafios principais nessa escalada. Primeiro, era mais do que uma caminhada, mas menos do que uma escalada. Portanto, havia um pouco de escalada e apenas um pouco de trabalho com corda. O segundo desafio era que a escalada acontecia em meio à mata fechada e arbustos. E o terceiro desafio para nós, almas do Norte, era a temperatura relativamente alta e a umidade saturada”, relatou Chris.

Agora, completou a façanha ao alcançar o Polo de Inacessibilidade do Ártico, a cerca de 640 quilômetros do Polo Norte geográfico. Falta apenas um para concluir a lista: o polo euroasiático, localizado no noroeste da China, contou o “Telegraph”.

Brown, que é empresário do setor de tecnologia e pai de dois filhos, tentou realizar essa mesma missão em 2019, mas a viagem foi cancelada por conta das tensões entre Rússia e Ucrânia.

Desta vez, ele embarcou no quebra-gelo francês Le Commandant Charcot em 5 de setembro e convenceu o capitão a fazer um desvio até chegar a menos de 1,5 km das coordenadas do polo. No dia 18, acompanhado de três pessoas, percorreu a última parte a pé pelo gelo e chegou ao destino.

“Esta conquista parecia estar demorando muito. Quando estabeleci a meta de visitar todos os Polos de Inacessibilidade, achei que talvez três ou quatro fossem possíveis. Mas aqui estamos”, disse ele.

O Polo de Inacessibilidade do Ártico fica em uma região extremamente hostil, onde há apenas 30 minutos de sol por dia e o gelo em constante movimento dificulta qualquer expedição. Ao longo da história, diversos exploradores tentaram, mas fracassaram diante das condições adversas.

Emocionado, Brown também agradeceu ao comandante Patrick Marchesseau pela habilidade em navegar nas águas do Ártico:

“Gostaria de agradecer ao capitão pelo apoio em chegar a este polo e pela sua competência. Também agradeço a Sigurdur Sveinsson e Simika Best por terem me mostrado as capacidades deste navio e pelo incentivo nas minhas aventuras.” As informações são do jornal Extra.

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