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Por Redação O Sul | 3 de junho de 2019
O Ministério da Agricultura anunciou, nesta segunda-feira (3), a suspensão da exportação de carne bovina brasileira para a China. De acordo com a pasta, a medida atende um acordo sanitário. A decisão foi tomada após um caso de “vaca louca” — em que o animal teria contraído a doença encefalopatia espongiforme bovina (EEB) — ocorrido no estado do Mato Grosso, na última semana.
A medida é “automática” e está estabelecida e assinada em um documento de 2015, em que é previsto a suspensão da exportação quando houver algum risco após a confirmação de doença no gado. A enfermidade foi detectada em uma vaca de 17 anos, já abatida, e todo material contaminado foi removido e incinerado. Mesmo após o registro, a classificação de risco para doença, não deverá ser alterada.
De acordo os dados da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o mercado chinês é o principal em faturamento para a indústria bovina brasileira, mantendo-se o segundo em volume (atrás somente de Hong Kong). Em 2018 somou-se 322,4 mil toneladas e US$ 1,49 bilhão de carne bovina vendidas para China. Só nos primeiros 4 meses de 2019, 17,8% do volume total de carne brasileira embarcou para o país asiático, sendo 95,7 mil toneladas, gerando US$ 442,4 milhões, de acordo com a Abiec.