Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de maio de 2021
No elenco da série "Onde está meu coração", ator enaltece a abordagem do discussão sobre o uso de drogas
Foto: DivulgaçãoFábio Assunção, 49 anos de idade, que vive um momento de felicidade na vida pessoal e profissional. Em casa, com as redescobertas da paternidade após a chegada da caçula Alana.
No trabalho, está envolvido com a divulgação da série “Onde Está Meu Coração”, que chega ao catálogo da Globoplay na terça-feira (4) e terá o primeiro capítulo exibido nesta segunda-feira (3), na Tela Quente, da TV Globo. Na trama, ele interpreta o médico David, pai de Amanda (Letícia Colin), uma jovem médica que passa a fazer uso de drogas.
A trama apresenta os conflitos que uma família enfrenta por causa da dependência de drogas da filha primogênita e é escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Luísa Lima. De acordo com Fábio, a chance de abordar a dependência química em uma obra de ficção é importante.
“É um assunto muito bem resolvido na minha cabeça. É preciso falar sobre a dependência química. O álcool, por exemplo, é uma droga pesadíssima. Acidentes horríveis acontecem pelo uso de álcool, crimes de violência doméstica… Somos vulneráveis”, diz.
O ator enaltece a qualidade narrativa de Onde Está Meu Coração. “Essa série é um ponto de virada e fala sobre o desmoronamento de uma família. Ele é um pai apaixonado pela filha, personagem da Letícia Colin. Quando vê a filha dependente de crack, ele se desorienta completamente e decide por uma internação compulsória. Mas como um tratamento vai ter efeito em um tratamento obrigatório? A dependência química é tratada de forma mítica.”
Segundo Fábio, a chance de debater o assunto por meio da dramaturgia é positiva. “A sociedade não discute o tema. A gente vê adolescentes se embriagando e a galera achando astral. Quando acontece dentro de casa, aí você se debruça sobre o assunto. Acho uma grande oportunidade do tema ser discutido de forma adulta, sem a questão da exclusão.”