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Brasil Fabricante contesta laudo da Polícia Civil que apontou a presença de substância tóxica em cerveja

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(Foto: EBC)

Após um laudo preliminar da Polícia Civil de Minas Gerais apontar contaminação por dietilenoglicol em duas amostras da cerveja “Belorizontina Pilsen”, a direção da empresa Backer contestou o resultado da perícia. A fabricante assegura que a substância tóxica não é utilizada em sua produção da bebida, e promete enviar novas coletas para análise laboratorial.

Nos últimos dias, dez moradores de Belo Horizonte foram diagnosticados com síndrome nefroneural, supostamente devido à ingestão do produto. Um deles morreu.

A empresa – interditada na sexta-feira pelo Ministério da Agricultura – já havia emitido um nota negando o uso do dietilenoglicol na linha de produção da Backer, mas fontes ligadas à indústria cervejeira admitem, extraoficialmente, que a substância pode ser usada, por exemplo, no trocador de calor, aparelho que resfria a cerveja antes do processo da fermentação.

No documento provisório enviado pelos peritos à Secretaria de Saúde da capital mineira e ao governo do Estado, consta a informação de que a substância tóxica é “compatível com os quadros clínicos” identificados em Minas Gerais. Por exigência legal, um laudo definitivo deve ser entregue em até 30 dias. A Polícia Civil alerta, porém, que ainda não é possível determinar a responsabilidade da cervejaria no caso.

Vítimas

As vítimas com síndrome nefroneural associadas ao caso têm idades entre 23 e 76 anos e apresentaram os mesmos sintomas: desconforto gastrointestinal (náusea, vômito e dor abdominal), insuficiência renal aguda de evolução rápida (até 72 horas) e alterações neurológicas como paralisia facial, vista borrada e cegueira total ou parcial.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, três dos pacientes tiveram diagnóstico positivo para a presença do dietilenoglicol no sangue. Foram colhidas amostras de todas as pessoas que apresentam o quadro da síndrome.

 

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