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Tecnologia Fabricante de iPhones, chinesa Foxconn planeja investida bilionária em inteligência artificial nos Estados Unidos

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Foxconn pretende investir de US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões para expandir presença fabril nos EUA. (Foto: Bloomberg)

A Foxconn, cujo nome oficial é Hon Hai Precision Industry, pretende investir de US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões para expandir sua presença fabril nos Estados Unidos, impulsionando uma expansão destinada a atender às enormes necessidades dos líderes do setor de inteligência artificial, Nvidia e OpenAI, criadora do ChatGPTO.

Na quinta-feira (20), o CEO da fabricante de chips TSMC prometeu impulsionar expansão nos EUA para atender a forte demanda por IA e também sustentar uma rápida expansão na Europa e no Japão.

A empresa taiwanesa revelou uma parceria com a OpenAI para o design e a produção de servidores. As duas trabalharão de perto para resolver os pontos críticos específicos de colocar centros de dados de inteligência artificial (IA) em operação durante os primeiros meses cruciais de funcionamento, afirmou o presidente da Foxconn, Young Liu, em entrevista à Bloomberg Television.

“Para a OpenAI, eles são o maior usuário de computação para IA e têm muita experiência sobre o que pode dar errado”, disse Liu. “Qualquer coisa pode acontecer com os equipamentos de TI, com os equipamentos de energia, com os sistemas de resfriamento. Então, por causa dessa experiência, eles aprenderam que deve haver uma nova forma ou nova arquitetura para o centro de dados de IA. Nós compartilhamos o mesmo sentimento, o mesmo entendimento.”

As duas empresas irão codimensionar racks de servidores, com foco em garantir que possam ser fabricados em todo os EUA. A Foxconn também planeja produzir cabeamento, sistemas de energia e outros equipamentos essenciais para instalações de data centers no país.

A expansão da capacidade de produção de servidores da Foxconn está concentrada nos EUA, e Liu espera que a empresa consiga montar até 2.000 racks por semana em 2026.

Nenhum acordo de compra foi detalhado como parte da parceria com a OpenAI, mas Liu disse que as duas empresas já colaboraram amplamente e que ele recebeu o CEO da OpenAI, Sam Altman, nos escritórios da Foxconn em Taiwan.

“Tivemos uma longa conversa sobre os problemas que eles estão enfrentando e sobre o que estamos vendo nos data centers de IA hoje”, disse Liu.

A Foxconn planeja ampliar sua liderança e participação de mercado no ecossistema de hardware de IA, em parte para reduzir sua dependência histórica da montagem de iPhones para a Apple. A empresa taiwanesa já é parceira no projeto Stargate, da OpenAI e da Oracle, operando um local de produção de servidores de propriedade da SoftBank Group.

A OpenAI passou boa parte deste ano trabalhando com Oracle e SoftBank em uma iniciativa ambiciosa para investir US$ 500 bilhões em data centers nos EUA e infraestrutura de IA nos próximos anos — um movimento anunciado nos primeiros dias após o retorno do presidente Donald Trump à Casa Branca.

A Foxconn vem expandindo sua própria produção de servidores de IA nos EUA, atendendo a uma demanda-chave da administração e ajudando a mitigar riscos tarifários.

Na sexta-feira (21), a empresa taiwanesa anunciou separadamente um novo veículo elétrico chamado Model A, que será fabricado no Japão, e uma joint venture com a Intrinsic para explorar fábricas inteligentes aprimoradas por robótica.

Paralelamente ao boom nos investimentos em IA, a robótica ganhou destaque, especialmente em ambientes industriais e corporativos – área em que o CEO da Nvidia Corp., Jensen Huang, disse ver uma oportunidade de trilhões de dólares.

“Na fábrica, a maior parte das tarefas é realizada pelo equipamento de automação de nível um”, disse Liu, referindo-se a máquinas simples e de baixa inteligência.

Ele prevê robôs humanóides e tecnologias mais avançadas executando tarefas semelhantes às humanas e preenchendo os últimos 10% a 20% de trabalho que ainda exigem destreza e pensamento humanos.

“Não vejo grandes desafios para avançarmos nesse sentido, porque nossas linhas de produção já são altamente automatizadas, com a robótica resolvendo apenas os 20% restantes.” (Com informações da Bloomberg)

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