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Colunistas Fake News no estado da arte

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Resolução do TSE prevê retirada do ar em até 48h de conteúdo com informação falsa. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Certos marxistas descrevem o capitalismo como uma distopia mortífera. É o caso do professor de filosofia da USP, Vladimir Safatle. E como lhe dão espaço para divulgar suas teorias extravagantes!

O marxismo é um caso bizarro de algo que, onde foi aplicado, deu errado, mas continua a fazer grande sucesso, ao menos em círculos como a academia. A mídia, e mais precisamente a mídia burguesa, costuma abrir suas páginas para que os marxistas como Safatle continuem a expor suas diatribes contra o mundo que os cerca, onde eles habitam, ganham a vida com folga e conforto e vivem em liberdade para dizerem o que lhes vem à cabeça.

Em entrevista recente Safatle afirmou que o Estado brasileiro, historicamente, está configurado para uma “guerra civil não declarada contra parte do seu povo”. Segundo ele, as estruturas do poder não existem para organizar as formas de vida, mas para definir as condições de morte (da população).

Esse Estado, então, é um instrumento de genocídio (a expressão é minha), e gerir a população significa, em essência, definir as franjas que devem ser exterminadas, “sem dolo, sem luto, sem nada”.

A polícia, o Exército, nesse contexto, existem para defender os grupos com maior capacidade de espoliação, “herança colonialista que nunca se desfez”. Não há democracia, segundo Safatle, onde há polícia militar.

Ora, nas estruturas do Estado, trabalham milhões de militares e civis, funcionários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, professores, médicos, advogados, engenheiros, e o que mais queiram. Safatle, ele mesmo, é um servidor do Estado, o mesmo Estado que ele critica e combate um dia sim e o outro também. Pois na alucinante projeção do professor da USP toda essa gente – incluindo a ampla parcela de simpatizantes da esquerda que ocupa aqueles cargos – está a serviço da eliminação física dos pobres, dos negros, das mulheres e sabe-se lá mais de quem.

O Estado burguês, no capitalismo, pois, não é senão uma máquina de extermínio dos excluídos, dos que não merecem viver, no juízo crudelíssimo, impiedoso das elites que o dominam e controlam.

Se o Estado existe para assassinar os seus concidadãos pobres, então por que até um governo de direita e ultraliberal, abre os cofres na pandemia, para socorrer desempregados e trabalhadores informais? Não seria hora de aproveitar o ensejo – no raciocínio mirabolante de Safatle – para acelerar o extermínio em massa?

Se há tal empenho sinistro de eliminar os pobres, por que ainda está de pé e em razoável funcionamento o SUS, um dos maiores sistemas de saúde do mundo, aberto e gratuito a todos? E por que se distribui gratuitamente tantos medicamentos de uso contínuo, se o objetivo é a morte dos seus usuários?

E se o Estado é essa máquina infernal ocupada em eliminar os pobres, por que a população brasileira está vivendo cada vez mais, inclusive no Nordeste e entre os mais pobres? Por que continua pagando milhões de benefícios mensais a idosos, aposentados rurais que nunca contribuíram para a previdência, pessoas portadoras de deficiência que não têm outro meio de vida?

A teoria de Safatle é “fake news” no estado da arte.

titoguarniere@hotmail.com

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/fake-news-no-estado-da-arte/ Fake News no estado da arte 2020-08-01
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