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Notícias Fala polêmica de Lula sobre escravidão repercute negativamente nas redes sociais

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Silvio Almeida frisou que, além de reportar às autoridades locais, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (Disque 100) também está aberta para denúncias do tipo. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, saiu em defesa do presidente Lula pela polêmica fala em que o petista cita “gratidão” à África “por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão”. Lula fez a declaração em visita a Cabo Verde, e o episódio repercutiu negativamente nas redes sociais. Houve um certo silêncio entre integrantes do governo.

Coube a Silvio Almeida sair em defesa de Lula. “O que o presidente Lula disse foi: ‘O Brasil tem uma dívida com a África e ela tem que ser paga’. E, por isso, o presidente tem insistido que a agenda de direitos humanos com a África envolve o chamado direito ao desenvolvimento”, argumentou o ministro. Para ele, não se pode esquecer o passado.

Ameaçado de perder a cadeira no xadrez da reforma ministerial, Silvio Almeida é um dos ministros mais populares do governo e reconhecido pela luta contra o racismo. Ainda assim, periga ficar sem cargo na Esplanada para o governo poder abrigar dois deputados do Centrão na equipe ministerial, André Fufuca e Silvio Costa Filho.

A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) não comentou a fala de Lula.

Entenda o caso

Em passagem por Cabo Verde, na última quarta-feira (19), Lula afirmou que o Brasil tem “profunda gratidão” pelo que foi produzido por escravizados no país durante mais de 3 séculos.

“Nós brasileiros somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, a nossa cor, o nosso tamanho, é resultado da miscigenação de índios, negros e europeus. Temos profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, falou o presidente.

O petista também afirmou que a dívida que o Brasil tem com a África por causa da escravidão deve ser paga com a oferta de formação educacional para estudantes africanos. “A forma de pagamento que um país como o Brasil pode fazer […] é a possibilidade de formação de gente, para que tenham especialização nas várias áreas que o continente africano precisa, para a possibilidade de industrialização e de agricultura”.

Segundo Silvio Almeida, “Lula considera que nossa relação com a África vai muito além do passado, que não se pode esquecer para que suas consequências não sejam reiteradamente vividas”.

Repercussão

A declaração de Lula repercutiu negativamente nas redes sociais. Na quinta (20), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) classificou a fala do presidente como “inaceitável” e “precisa ser repudiada”.

“Ninguém pode ficar calado diante de uma afirmação como essa. Lamento que o nosso atual presidente da República nos envergonhe novamente diante do cenário mundial”, disse Damares em vídeo publicado no Instagram.

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