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Ciência Falhas tectônicas, vulcões e rachaduras profundas: entenda como fenda na África pode dividir continente e gerar novo oceano

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O fenômeno ocorre no Grande Vale do Rift, na África do Sul. (Foto: Reprodução)

Cientistas alertam que o leste da África está passando por um processo geológico de fragmentação que, ao longo de milhões de anos, pode dividir o continente em duas grandes massas e formar um novo oceano. O fenômeno ocorre no Grande Vale do Rift, região que se estende por mais de 3 mil quilômetros, do Golfo de Áden, no nordeste, até Moçambique, no sudeste do continente.

Formato da África

O vale é uma das áreas mais geologicamente ativas do planeta, repleta de falhas tectônicas, vulcões e rachaduras profundas que evidenciam o afastamento gradual das placas Nubiana e Somaliana – um processo que está lentamente remodelando o formato da África.

Interior do planeta

De acordo com um estudo publicado em 2023 na revista Scientific Reports, as rachaduras visíveis na superfície do Quênia estão conectadas a fraturas profundas na crosta terrestre, interligadas por canais de gases e fluidos que emergem do interior do planeta.

Separação continental

Os pesquisadores afirmam que essa deformação marca o início de uma nova fase de separação continental. Um estudo mais recente, publicado em agosto de 2025 na Nature Geoscience, revelou que o magma está subindo pela crosta da Etiópia em um ritmo muito mais rápido do que o estimado anteriormente, indicando uma atividade tectônica intensa e contínua.

Nova bacia

Os cientistas estimam que o afastamento entre as duas placas tectônicas ocorre a uma velocidade média de sete milímetros por ano. Caso o movimento continue, o Oceano Índico poderá invadir a fenda, criando uma nova bacia oceânica e separando o leste africano, onde estão países como Quênia, Tanzânia e Etiópia, do restante do continente.

Risco imediato

Apesar de o fenômeno despertar fascínio, especialistas ressaltam que o processo levará milhões de anos e não representa risco imediato para as populações locais.

O que se observa hoje como rachaduras no solo, tremores leves e vulcões ativos são manifestações superficiais de um mecanismo profundo e contínuo, responsável por moldar o planeta desde sua formação. As informações são do jornal O Globo.

 

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