Sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2019
A edição deste ano da “Black Friday” será realizada somente no dia 29 de novembro, mas o Procon de Porto Alegre já está divulgando orientações para quem pretende aproveitar a tradicional sexta-feira promocional do varejo em sites e lojas físicas, com reduções de até 80% nos preços. E a principal dica é observar o valor normal do produto ou serviço, a fim de evitar compras de impulso motivadas por falsos descontos.
“O objetivo é verificar se os descontos oferecidos na Black Friday realmente são vantajosos e correspondem à efetiva e expressiva redução”, explica a diretora-executiva do órgão municipal, Fernanda Borges. “O momento de fazer a pesquisa de preço é agora”.
Ainda de acordo com ela, a armadilha mais comum ocorre quando o preço aumenta antes da data especial no comércio: “Dessa forma, no dia das promoções o lojista oferece um desconto equivalente ao aumento efetuado, em um prática que tem sido popularmente chamada da ‘a metade do dobro'”.
Além disso, o consumidor deve ter em mente o que realmente precisa e pretende adquirir, evitando compras por impulso. É fundamental pesquisar previamente se os sites pesquisados são seguros e conhecer sua política de troca e prazos de entrega. Em caso de dúvidas, recomenda-se também entrar em contato com a loja para esclarecê-las.
O atendimento do Procon Municipal de Porto Alegre é exclusivo para residentes no município, que podem registrar reclamações diretamente no site, pelo atendimento eletrônico, ou pessoalmente na Rua da Praia nº 686 (térreo), entre a rua Bento Martins e a Casa de Cultura Mario Quintana, no Centro Histórico.
O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. São distribuídas 80 fichas diárias, respeitando-se a ordem de chegada. Também é possível agendar previamente o atendimento presencial no site, sendo fornecidas 11 senhas diárias. Mais informações estão disponíveis na página do órgão na rede social Facebook.
“Recall”
Outro tema constante nos esclarecimentos do Procon da capital gaúcha é o “recall” de produtos ou componentes. O órgão mantém em seu site oficial um link direto para o sistema de alertas mantido pelo governo federal para desse tipo de chamado. “É muito importante que o consumidor atenda a esses chamamentos, sendo o recall a garantia de sua própria segurança”, explica a diretora-executiva Fernanda Borges.
O “recall” é um procedimento gratuito utilizado para informar o público de defeitos encontrados em produtos vendidos ou serviços prestados, a fim proteger e preservar a saúde e a segurança do consumidor. Também envolve a retirada, reparação de defeito ou recompra de produtos ou serviços defeituosos.
Por isso, a legislação exige que o fornecedor faça o comunicado de forma mais ampla possível, divulgando-o em jornal, rádio e TV. “A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor , com a Lei 8078/90, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor”, complementa Fernanda.
(Marcello Campos)