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Brasil Família Batista se articula para permanecer no comando da JBS/Friboi

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Alguns deles se juntaram ao redor do presidente da Câmara para debater; havia o risco de perder. Até o relator na Câmara da emenda constitucional que instituiu a reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), informou a Lira ser a favor da isenção das carnes. A proposta apresentada pelo PL, que havia iniciado o dia morta pela decisão de Bolsonaro de punir a JBS, foi o veículo eleito para a alteração e poderia ser aprovada. O presidente da Câmara narrou a jornalistas, ao fim da votação, como foi o desfecho da negociação: “(O acordo) foi fechado ali dentro no plenário. Os líderes embaixo, depois vários subiram (à mesa diretora) na reta final, antes da votação dos destaques”, descreveu. Segundo ele, a previsão de que, no futuro, o assunto volte a ser discutido, com a previsão de um nível desejável de alíquota de referência em torno de 26,5%, abriu a porta para um acordo. “O que deu conforto foi essa trava de 26,5% que foi colocada no texto. Se bater perto, vai ter que ter alteração, vai ter que rever. Deu conforto em uma votação que poderia dar qualquer coisa, qualquer lado poderia alcançar os 257 votos”, disse. A isenção de impostos para as carnes foi aprovada na Câmara com amplo placar de 477 apoiadores (de um total de 513). (Fotos: Paulo Fridman/Bloomberg e Adriano Machado/Reuters)

A família Batista se articula para manter o comando da JBS, maior empresa de proteína animal do mundo, após a prisão de Joesley e Wesley Batista. Sócio minoritário com 21% de participação, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) exerce forte pressão para afastar os Batista do negócio.

Segundo pessoas próximas às discussões, cresceram as chances de o conselho de administração eleger um membro da própria família para substituir Wesley na presidência, em vez de apontar um executivo profissional.

A decisão deve ser tomada nos próximos dias, porque o colegiado não quer deixar a JBS acéfala por muito tempo. Na quarta-feira (13), logo após a prisão de Wesley, os conselheiros se recusaram a indicar um interino.

Três nomes da segunda geração dos Batista estão sendo avaliados para o comando da gigante de alimentos. O mais cotado é Wesley Batista Filho, que já dirige os negócios de carne bovina da empresa nos EUA e conta com a confiança dos executivos.

Outras possibilidades são o fundador José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, ou o mais velho dos irmãos, conhecido como Junior Friboi. Junior já presidiu a JBS, mas vendeu sua parte e abriu o próprio negócio. Em razão disso, as chances de que ele assuma o negócio são menores.

Os Batista acreditam que ainda têm força para manter a presidência, apesar do escândalo que envolve a família. Com 41% de participação, a família indicou cinco dos nove membros do conselho. O BNDES tem duas cadeiras, e há ainda dois conselheiros independentes.

As conversas sobre a substituição de Wesley se tornaram mais intensas nesta sexta-feira (15), depois que a Justiça negou o habeas corpus para soltar o empresário. Segundo pessoas próximas à família, a defesa já trabalha com a possibilidade de que o juiz estabeleça cautelares para soltar Wesley. Um cautelar que pode ser adotada pela Justiça é exatamente afastá-lo do comando dos negócios, pois Wesley é investigado por manipulação do mercado de capitais.

Fuga 

O empresário foi preso preventivamente na quarta pela Polícia Federal na Operação Tendão de Aquiles. O juiz atendeu a pedido do Ministério Público, que alegou que havia risco de fuga do país.

A manutenção de um membro da família no posto máximo da JBS deve desagradar aos bancos credores e aos investidores. O maior receio do mercado neste momento é que as reviravoltas judiciais dos irmãos Batista acabem prejudicando a venda dos ativos e o pagamento das dívidas da JBS.

Com esse argumento, representantes do BNDES vêm tentando convencer os conselheiros independentes e até alguns indicados pelos Batista a apoiar seu pleito de apontar um profissional independente. O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, disse que “os Batista são sócios, mas não donos da empresa”.

Se vingar a escolha de um presidente profissional, os nomes mais cotados são executivos que já atuam no grupo: Gilberto Tomazoni, presidente das operações globais da JBS e ex-presidente da Sadia, Tarek Farahat, presidente do conselho de administração da JBS e ex-presidente-executivo da P&G, e Gilberto Xandó, presidente da Vigor Alimentos, que foi vendida pelos Batista para a mexicana Lala. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/familia-batista-se-articula-para-permanecer-no-comando-da-jbsfriboi/ Família Batista se articula para permanecer no comando da JBS/Friboi 2017-09-16
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