Sábado, 13 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de julho de 2019
A morte de quatro pessoas em um apartamento repetiu uma tragédia recente. Assim como no Chile, outra família brasileira morreu, provavelmente, por intoxicação devido a vazamento de gás. Neste domingo (14), uma familiar que mora no mesmo prédio encontrou as vítimas sem vida. O caso ocorreu em Santo André, no ABC Paulista.
O delegado do 1º Distrito, Roberto von Haydin, afirmou que a perícia no local foi feita e que há quase 100% de certeza de que os dois adultos, a adolescente de 14 anos e a criança de 3 anos, faleceram por asfixia. As vítimas que haviam retornado de uma viagem à Disney, não teriam sequer terminado de desfazer as malas. Elas teriam ligado o chuveiro, com aquecedor, ocasionado a liberação de monóxido de carbono. O fato de o local, que não possuía chaminé, estar com as janelas fechadas teria sido crucial para ocasionar as mortes.
Não havia sinais de arrombamento ou violência. A mulher foi encontrada no box do banheiro, com o chuveiro ligado, o homem no sofá com a criança deitada sobre o peito e a adolescente na cama de cima de um beliche.
De acordo com informações da administração do edifício, a família havia sido avisada dos perigos de não possuir uma chaminé. Além disso, eles teriam se sentido mal, há algumas semanas, e um passarinho criado próximo do aquecedor teria morrido.
Mortes no Chile
Monóxido de Carbono
O monóxido de carbono aparece a partir de uma queima, junto da falta de oxigênio, que gera combustão. Diferentemente do gás de cozinha (GLP), seu vazamento é mais complicado de ser percebido, pois ele não apresenta cheiro. O risco de ocorrer uma intoxicação no caso deste gás é maior e estão entre os sintomas de sua inalação: dores de cabeça, sonolência, vertigem e perda da coordenação motora.