Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

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Rio Grande do Sul Federação projeta cenário desafiador para a economia do Rio Grande do Sul e do Brasil em 2026

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Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do RS apresentou a sua projeção para a economia gaúcha e brasileira no ano de 2026, além de fazer uma análise do que ocorreu em 2025

Foto: Divulgação

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10) a FCCS-RS (Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul) apresentou a sua projeção para a economia gaúcha e brasileira no ano de 2026, além de fazer uma análise do que ocorreu em 2025.

O presidente Vitor Augusto Koch e o economista Gustavo Inácio de Moraes enfatizaram que em 2026 o cenário econômico seguirá desafiador, com juros altos, câmbio pressionado e inflação sensível ao dólar. Eles projetam que a Selic deverá permanecer acima de 12%, o câmbio perto de R$ 6 e o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá pouco, cerca de 1,5%. Um aspecto positivo que pode impulsionar o consumo popular é a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, gerando uma expectativa de vendas um pouco mais robustas no comércio estadual.

“O contexto de juros altos, câmbio pressionado e ambiente político tensionado ainda será a tônica de 2026. A redução de juros pode se acelerar no segundo semestre, mas níveis inferiores a dois dígitos estão fora de discussão na realidade atual da economia brasileira. Lamentavelmente, problemas estruturais, como o crescimento de obrigações fiscais, a dificuldade de geração de poupança de fundos emprestáveis e uma carência de mão de obra qualificada compromete o crescimento da economia brasileira, obrigando a conviver com uma expectativa abaixo do seu potencial também em 2026, seja no contexto regional, bem como no nacional”, ressaltou o presidente Vitor Augusto Koch.

Gustavo Inácio de Moraes lembrou que a permanência de juros altos por todo 2025 também cobrará seu preço sobre o mercado de trabalho, afetando os bons números obtidos até aqui já no primeiro trimestre do ano, sobretudo no setor industrial.

“Não se pode esperar, como tendência, novos recuos na taxa de câmbio, exceto por sinalizações advindas do cenário político. Eventuais reduções de juros, ademais, teriam como impacto novas desvalorizações do real devido a menores ganhos proporcionados pela renda fixa”, falou o economista.

Como foi 2025

Em 2025 o Brasil e o Rio Grande do Sul cresceram pouco devido à falta de mão de obra, ausência de políticas públicas proativas, infraestrutura precária e crédito caro. O comércio de bens não duráveis sustentou a atividade, enquanto os duráveis sofreram com juros altos. No estado, o setor de serviços teve desempenho negativo e perdeu atividades para outros estados por falta de modernização e competitividade.

Conforme a FCCS-RS havia projetado no final de 2024, a economia do Brasil e do Rio Grande do Sul seguiu em um ritmo abaixo do esperado durante o ano de 2025. O crescimento do país foi inferior a 2,5%, na casa de 2,25%,enquanto no Rio Grande do Sul esteve abaixo de 2%, ficando em 1,6%.

“Com juros altos e endividamento das famílias em alta, a contratação de crédito é dificultada., fazendo com que o segmento do comércio de bens duráveis e, portanto, de maior valor agregado tivesse, em 2025,um desempenho baixo nos estados do Sul do Brasil”, salientou Vitor Augusto Koch.

 

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