Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

| Federarroz avaliza escolha do governo estadual para o Irga. Comunicado da entidade ressalta que nome tem perfil técnico e espera que diretoria siga o mesmo critério

Compartilhe esta notícia:

Guinter Frantz ao Centro. (Crédito: Fagner Almeida/ Federarroz Divulgação)

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) emitiu nota nesta quarta-feira, 3 de abril, dando apoio e agradecendo o governo do Estado do Rio Grande do Sul pela manutenção do nome de Guinter Frantz à frente da presidência do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). No comunicado, a entidade ressaltou que, com este ato de recondução ao cargo o executivo gaúcho atende a vontade do Conselho Deliberativo do Irga ao indicar esta permanência na função, a medida que 80% dos conselheiros votaram favoravelmente à permanência do presidente.

Segundo a nota, Frantz possui perfil eminentemente técnico e alinhado com os interesses da lavoura arrozeira e demais entidades do setor orizícola do Rio Grande do Sul. No mesmo comunicado, a Federarroz destacou que aguarda a mesma postura para as indicações dos demais integrantes da diretoria do órgão. “Acreditamos que não há mais espaços para indicações políticas, à medida em que a lavoura arrozeira passa por uma grave crise e clara evidência de diminuição de área para a próxima temporada”, diz a nota.

O comunicado da Federarroz reforça ainda arroz possui o maior custo por hectare entre os grão em função da Taxa CDO. Quando criada, era destinada à pesquisa, extensão, promoção, comercialização, estocagem e seguro agrícola de risco nomeado (granizo). “Hoje, devido ao volume produzido pelo Estado, a comercialização e a estocagem não são mais executados. A pesquisa e extensão passam por grave problema de evasão de servidores devido defasagem de salários, que provavelmente comprometerá ainda mais o futuro da atividade”, conclui a nota.

O engenheiro agrônomo Guinter Frantz foi presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) na gestão passada com o governador José Ivo Sartori.

Nota aos Oriziculores

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) agradece o governo do Estado do Rio Grande do Sul pela manutenção do nome de Guinter Frantz à frente da presidência do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Ressaltamos que com este ato de recondução ao cargo o executivo gaúcho atende a vontade do Conselho Deliberativo do Irga ao indicar esta permanência na função, a medida que 80% dos conselheiros votaram favoravelmente à permanência do presidente.

Frantz possui perfil eminentemente técnico e alinhado com as necessidades da lavoura arrozeira e apoio das entidades do setor orizícola do Rio Grande do Sul. A Federarroz agora aguarda a mesma postura para as indicações dos demais integrantes da diretoria. Acreditamos que não há mais espaços para indicações políticas, à medida em que a lavoura arrozeira passa por uma grave crise e clara evidência de diminuição de área para a próxima temporada.

O arroz possui o maior custo por hectare entre os grão em função da Taxa CDO. Quando criada, era destinada à pesquisa, extensão, promoção, comercialização, estocagem e seguro agrícola de risco nomeado (granizo). Hoje, devido ao volume produzido pelo Estado, a comercialização e a estocagem não são mais executados. A pesquisa e extensão passam por grave problema de evasão de servidores devido defasagem de salários, que provavelmente comprometerá ainda mais o futuro da atividade. A arrecadação total anual do CDO é de aproximadamente R$ 90 milhões, por ser descontado no momento da venda, possui custo ao produtor de R$ 100,00 a R$ 200,00 por hectare, dependendo da produtividade.

Para a Federarroz, há necessidade imediata de mudança no Irga para que esse instituto se modernize, prestando serviços de marketing além dos limites do Rio Grande do Sul e do Brasil, com tecnologia alimentar, que valorize seus servidores e realmente protagonize pesquisa de ponta na várzea.

O atual quadro do setor arrozeiro é extremamente delicado. A área plantada remete há 12 anos, infelizmente acompanhada pela produção, em função da descapitalização dos produtores e clima. O Rio Grande do Sul deverá colher 7,1 milhões de toneladas, representando um decréscimo de arrecadação de ICMS de mais de R$ 60 milhões somente na comercialização do grão.

Para a próxima temporada, segue tendência de redução de área, principalmente na reconversão pela lavoura de soja. O crescente custo de produção, dificuldades de comercialização como ICMS de 12% no arroz em casca e influência do Mercosul contribuirão determinantemente para isso.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de |

Economista Ricardo Amorim palestrará no Sistema Ocergs-Sescoop/RS
Metalúrgica Nhozinho estreia como expositor na Mercopar
https://www.osul.com.br/federarroz-avaliza-escolha-do-governo-estadual-para-o-irga-comunicado-da-entidade-ressalta-que-nome-tem-perfil-tecnico-e-espera-que-diretoria-siga-o-mesmo-criterio/ Federarroz avaliza escolha do governo estadual para o Irga. Comunicado da entidade ressalta que nome tem perfil técnico e espera que diretoria siga o mesmo critério 2019-04-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar