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Por Redação O Sul | 27 de julho de 2018
Pensando em proporcionar acessibilidade a todos que desejam viver o maior festival de cinema ininterrupto do Brasil, o Festival de Cinema de Gramado realiza em 2018 a edição mais inclusiva de sua história. Pelo menos 12 filmes terão recursos de acessibilidade como audiodescrição ou legenda descritiva (closed caption), possibilitando que pessoas com deficiência consigam prestigiar a exibição dos filmes.
Nos últimos anos, o recurso de audiodescrição – que narra com detalhes em tempo real as cenas que aparecem na tela – já foi incorporado à programação em algumas das sessões, bem como a legenda descritiva para que os surdos também consigam acompanhar a exibição. Além das sessões com acessibilidade, será promovido, dia 18 de agosto, no Teatro da FAURGS, a partir das 10h, o XIII Encontro Nacional da Legenda em Gramado, iniciativa apoiada pelo Festival e pela Gramadotur, autarquia realizadora do evento.
Fora de competição, acontece ainda, no Teatro Elisabeth Rosenfeld, uma mostra especial com recursos de acessibilidade de dois longas-metragens a serem definidos. Completando a programação acessível, o Festival contará com LIBRAS na noite de abertura, na noite de premiação da Mostra Gaúcha de Curtas e na cerimônia de encerramento.
Confira as sessões com acessibilidade do 46º Festival de Cinema de Gramado:
Sessões para surdos com legenda descritiva (closed caption)
Sexta-Feira, 17 de agosto
Filme de abertura: “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues
Longa-metragem Brasileiro: “A voz do Silêncio” (SP), de André Ristum
Sábado, 18 de agosto
Curta-metragem brasileiro: “Um Filme de Baixo Orçamento” (SP), de Paulo Leierer
Longa-metragem estrangeiro: “Las Herederas” (Paraguai/Brasil/Uruguai/França/Alemanha), de Marcelo Martinessi
Curta-metragem brasileiro: “Guaxuma” (PE), de Nara Normande
Longa-metragem brasileiro: “Benzinho” (RJ), de Gustavo Pizzi
Sessões para cegos com audiodescrição ao vivo
Terça-feira, 21 de agosto
Curta-metragem brasileiro: “Catadora de Gente” (RS), de Mirela Kruel
Longa-metragem estrangeiro: “Mi Mundial” (Uruguai/Argentina/Brasil), de Carlos Morelli
Curta-metragem brasileiro: “A retirada para um coração bruto” (MG), de Marco Antonio Pereira
Longa-metragem brasileiro: “Ferrugem” (PR), de Aly Muritiba