Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2024
Ministro diz que atual patamar de 10,5% ainda é restritivo
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse temer que o desastre que assola o Rio Grande do Sul seja usado como “argumento” para justificar uma política monetária mais apertada.
Ao se referir a Selic, a taxa básica de juros, em 10,5% ao ano, pontou que ainda está em patamar restritivo. O chefe da equipe econômica participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22).
“Fico com muito medo de usarem a tragédia no Rio Grande do Sul, que tem que ser enfrentada, como um argumento que deveria ser usado às avessas. Sempre quando você tem um choque de oferta, você muitas vezes é obrigado a relaxar a política monetária e não piorar a situação”, disse.
Haddad ainda pontuou que isso é “uma discussão técnica entre Tesouro e Banco Central” e que ele espera que haja “maturidade” dos técnicos para alavancar o País.