Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2019
A Fifa anunciou, nesta quarta-feira (25), mudanças importantes no mercado de transferências e de relação dos clubes com empresários. Após meses de estudos, avaliações e debates, um grupo de trabalho chamado Football Stakeholders Committee tradou das questões.
Entre as mudanças, a entidade coloca limite para comissões pagas pelos clubes. A partir de agora, o percentual máximo será de 10% de transferência para empresários de clubes vendedores. Agentes de jogadores e de clubes contratantes ficam com 3% da remuneração do jogador, com todas as comissões pagas por meio da Câmara de Compensação da Fifa.
O objetivo é criar uma regra, com um padrão de pagamento, tentando diminuir a figura do “super empresário”. Além disso, será criado um sistema de licenciamento obrigatório para agentes e um sistema de resolução da Fifa para tentar solucionar disputas entre clubes, jogadores e agentes.
Outro ponto importante é a limitação de empréstimos internacionais de jogadores com 22 anos ou mais. A partir da temporada 2020/2021, o limite será de oito empréstimos de entrada e saída. A partir de 2022/2023, o limite será de seis empréstimos, com um máximo de três entre os mesmos clubes.
O impacto dessas mudanças para o Grêmio, Inter e demais clubes brasileiros, é que os grandes europeus deverão diminuir a busca por este tipo de jogador. Com o limite imposto pela Fifa, será preciso contratar apenas atletas que realmente terão aproveitamento imediato. Porém, se a medida for aplicada no Brasil, será um problema para Grêmio e Inter, que emprestam muitos jogadores que não são aproveitados no grupo principal.
Além disso, será criada uma Câmara de Compensação, que garantirá o pagamento de contribuições de solidariedade, algo que interessa para a dupla Gre-Nal, que algumas vezes tem dificuldades para receber pagamentos de jogadores revelados aqui.