Por Redação O Sul | 24 de outubro de 2025
Katia Ancelotti comenta adaptação do técnico à Seleção Brasileira e defende o irmão Davide, agora no comando do Botafogo.
Foto: Rafael Ribeiro/CBFDesde que desembarcou no Brasil em maio, Carlo Ancelotti parece ter encontrado mais do que um novo desafio profissional, encontrou também uma conexão emocional com o país e com os jogadores da Seleção Brasileira. Pelo menos é o que afirma Katia Ancelotti, filha do treinador, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.
Segundo Katia, os cinco meses de Ancelotti à frente da Seleção têm sido marcados por uma atmosfera positiva e surpreendente. Ela revelou que o pai ficou encantado com o espírito coletivo dos atletas durante os períodos de concentração. “Papai diz que se sentiu como se tivesse voltado no tempo, para a época em que era jogador de futebol”, contou. Mesmo atuando em grandes clubes europeus, os jogadores demonstram entusiasmo ao vestir a camisa da Seleção, valorizando os momentos juntos, longe das distrações digitais.
Além das impressões sobre o trabalho do pai, Katia fez uma revelação curiosa: nunca viu Carlo Ancelotti bravo. “Gostaria de vê-lo brabo. Só uma vez. Dizem que acontece em campo e no vestiário. Meu irmão Davide e meu marido Mino falam sobre ataques de fúria, uma versão de pai que não conheço”, brincou.
A presença da família Ancelotti no Brasil se intensificou com a chegada de Davide Ancelotti ao comando técnico do Botafogo. Katia saiu em defesa do irmão, que enfrentou críticas por ter iniciado a carreira ao lado do pai. “Acho que ele teve mais dificuldades do que os outros, justamente porque sempre apontavam o dedo para ele. Agora está treinando o Botafogo sozinho. Me incomoda que falem dele e não de outros filhos que também têm pais como treinadores”, afirmou.
