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Brasil Filho de Jair Bolsonaro apagou um tuíte de condolências à família da vereadora assassinada no Rio

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Antes de deletar o texto, Flávio foi elogiado por alguns e criticado por tantos outros de seus 263 mil seguidores na rede social – onde ele se define como “reacionário, reajo a tudo que não presta, como a esquerda, por exemplo“. (Foto: Rafael Wallace/Alerj)

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apagou uma publicação em sua rede social em que prestava condolências às famílias da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros na última quarta-feira (14).

“Meus sentimentos às famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista. Apesar de profundas divergências políticas, sempre tive relação respeitosa com ela. A impunidade e a legislação penal frouxa seguem estimulando a violência”, dizia a mensagem.

Antes de deletar o texto, Flávio foi elogiado por alguns e criticado por tantos outros de seus 263 mil seguidores na rede social – onde ele se define como “reacionário, reajo a tudo que não presta, como a esquerda, por exemplo“.

“Que se exploda a ideologia!”, disse um seguidor. Como “um cristão, Flávio – que é evangélico da Igreja Batista – não teve outro intuito a não ser tentar de alguma maneira levar conforto até os entes queridos. Chega de usar nomes pejorativos para a menina ou de julgar a atitude do Flávio”.

“Nessa hora o partido político é o que menos importa, foram duas vidas ceifadas“, lamentou outra.

O jornal Folha de S.Paulo procurou o deputado, sem obter resposta. Seu chefe de gabinete, o coronel de reserva Miguel Angelo Braga, afirmou à reportagem que Flávio pode ter ficado preocupado, pois “talvez a tendência”, quando um Bolsonaro posta algo, é “sempre ser interpretado de forma negativa”. Ele disse que não conseguiu falar com o deputado sobre o caso.

Braga disse ainda que, em sua opinião, “talvez haja exploração midiática” sobre o assassinato por parte “de alguns grupos” e “talvez [a família Bolsonaro] queira ficar à parte disso”.

O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ) também não quis se manifestar sobre o assunto porque, segundo seu assessor, ele está com intoxicação alimentar e sua opinião seria polêmica demais. Marielle era colega, na Câmara Municipal carioca, de outro filho do pré-candidato ao Planalto, o vereador Carlos Bolsonaro.

Assessora

A assessora que estava no carro da vereadora Marielle Franco (PSOL) no momento em que ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados relatou, em seu depoimento na Divisão de Homicídios, o que viu do crime. A testemunha disse que estava distraída, quando ouviu Marielle dizendo um “ué?” e depois o barulho de uma rajada.

Em seguida, a testemunha conta que ouviu o motorista dizendo apenas “ai”, já baleado. Ela também disse que não conseguiu identificar o modelo do carro dos assassinos, e acredita que os tiros atingiram o veículo de trás para a frente, no sentido diagonal.

A assessora também relatou que se abaixou no banco e depois conseguiu puxar o freio de mão do carro para que ele parasse.

No depoimento, ela explica que a vereadora não relatou qualquer ameaça. Ela lembrou, entretanto, o caso de uma outra assessora parlamentar que foi abordada recentemente enquanto subia ou descia de um ônibus. O homem que a abordou perguntou em tom ameaçador se ela trabalhava para Marielle, mas, na ocasião, ela não deu muita importância.

Post

Na noite de quinta-feira (15), dia seguinte ao crime, a assessora da vereadora fez uma postagem em uma rede social onde relata a dor pela perda de quem chama de amiga e diz que “a tentativa de calar a sua voz, a ampliaram ensurdecedoramente, em milhares de bocas”. Ela termina a mensagem com a hastag #MarielleVive.

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https://www.osul.com.br/filho-de-jair-bolsonaro-apagou-um-tuite-de-condolencias-a-familia-da-vereadora-assassinada/ Filho de Jair Bolsonaro apagou um tuíte de condolências à família da vereadora assassinada no Rio 2018-03-16
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