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Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2019
Em 1962, John Lennon se casou com Cynthia Lennon. Com a esposa, tiveram Julian um ano depois terem celebrado a união. No entanto, esse relacionamento que parecia estável até então, desmoronou nos primeiros anos de sucesso dos Beatles.
A situação piorou quando quatro anos depois, John conheceu a artista de vanguarda, Yoko Ono, e os dois começaram a se envolver. Cynthia e John se separaram oficialmente em 1968, quando ela voltou de férias com Julian para encontrar o astro dos Beatles na casa de Ono em Nova York. Nessa época, a relação entre John e o filho era bem distante.
Em 1973, Julian começou a visitar o pai regularmente e John incentivou o interesse do filho pela música. Enquanto a história em torno dos dois era de que eles estavam começando a se reaproximar no momento em que John foi morto a tiros em 1980, Julian apresentou uma versão diferente da situação. Em uma entrevista de 1998, do The Telegraph, Julian criticou o pai pela maneira como ele lidou com a separação com a própria mãe, Cynthia.
“Devo dizer que, do meu ponto de vista, senti que ele era um hipócrita”.
“Papai podia falar sobre paz e amor em voz alta para o mundo, mas ele nunca mostrou isso para as pessoas que supostamente significavam mais para ele: a esposa e filho”. “Como você pode falar sobre paz e amor e ter uma família em pedaços – sem comunicação, com adultério, divórcio?”, questionou Julian.”Você não pode fazer isso, não se estiver sendo sincero e honesto consigo mesmo.”
Ao relembrar da relação entre os dois, Julian lembrou que “ainda estava muito distante [do pai]” quando John morreu.
“Eu provavelmente o conhecia tanto quanto te conheço”, disse ele ao entrevistador. “De vez em quando havia abraços, mas sempre havia uma tensão desconfortável.”