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Política Filhos de Bolsonaro e aliados criticam o Tribunal Superior Eleitoral por mais uma inelegibilidade do ex-presidente

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TSE tornou, pela segunda vez, Bolsonaro inelegível e o condenou à pagamento de R$ 425 mil em multa. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Filhos e aliados políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro reagiram à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aplicou ao nova inelegibilidade ao ex-chefe do Executivo. A Corte também tornou o general Walter Braga Netto inelegível por oito anos no julgamento.

Por 5 votos a 2, o Tribunal considerou que Bolsonaro e Braga Netto cometeram abuso de poder político e econômico e conduta vedada nas comemorações do Bicentenário da Independência durante a campanha eleitoral de 2022. O ex-presidente terá que pagar uma multa de R$ 425 mil, enquanto o general, R$ 212,8 mil.

Os ministros julgaram que os então candidatos usaram as cerimônias oficiais em Brasília e no Rio de Janeiro para fazer campanha e tentaram instrumentalizar as Forças Armadas para turbinar a candidatura da chapa.

Bolsonaro já está inelegível por oito anos desde junho, por outra decisão da Corte. O general foi poupado anteriormente, mas agora não poderá se candidatar a cargos públicos até 2030. A nova condenação não afetará o futuro político de Bolsonaro. As penas, nesse caso, não se somam. Nas duas condenações, o prazo de inelegibilidade começa a contar a partir do primeiro turno do pleito.

Após o TSE formar maioria pela condenação, Bolsonaro publicou no X (antigo Twitter) os valores que ele e Braga Netto foram condenados a pagar. Até o momento, o ex-presidente já soma R$ 1,6 milhão em multas, não só eleitorais.

Braga Netto, por sua vez, afirmou que discorda da decisão do TSE. “Vamos utilizar todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações”, afirmou no X nesta quarta-feira, 1º.

“Oportunistas”

Na manhã dessa quarta-feira (1º), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou nas redes sociais a postagem do pai sobre as multas e criticou a existência de pessoas “oportunistas”, sem citar nomes.

“Quando alguém surge se dizendo antissistema a 1ª pergunta, ou melhor, observação é: como este se comportou durante o governo Bolsonaro? Daí você já tira quem trabalha por ideal e quem o faz por interesse próprio”, afirmou Eduardo.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi na mesma linha do irmão. Carlos criticou “porcarias que se julgam os tais apontando o dedo” para o ex-presidente. “Conans da sabedoria e da masculinidade sejam homens de verdade e não as frangas que sempre foram. Covardes!”, afirmou.

“Perseguição”

Deputados do PL, partido do ex-presidente e de Braga Netto, também se posicionaram nas redes contrários ao resultado do julgamento do TSE, endossando que Bolsonaro seria alvo de uma “perseguição” empreendida pela Corte.

O deputado Zé Trovão (PL-SC) disse no Instagram que a “perseguição aos adversários políticos é uma prática contumaz da esquerda”. “Enquanto perseguem o ex-presidente Bolsonaro, acabam dando a certeza que os seus ideais e suas lições continuam se espalhando”, disse o parlamentar.

Também pelo Instagram, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, citou as multas estipuladas pelos ministros do TSE e disse que “a perseguição não para, e tentarão de tudo para aniquilar a oposição no Brasil”.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) disse que o motivo para a condenação do ex-presidente é “pífio, ridículo e juridicamente insustentável”. “O que o Brasil assiste é uma vergonhosa e escancarada perseguição que mira não no Bolsonaro, mas em pelo menos metade do eleitorado brasileiro que fica, sem justificativa válida, privado de poder votar no seu candidato favorito”, afirmou.

O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) afirmou que a decisão da Corte foi “parcial”, e que o ex-presidente é alvo de uma “perseguição clara” do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa foi a terceira leva de processos contra Bolsonaro julgada no TSE. O ex-presidente já foi condenado e declarado inelegível por atacar as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral, sem provas, em reunião com diplomatas, e absolvido em um segundo bloco de ações, sob acusação de usar prédios públicos para fazer transmissões ao vivo e conceder entrevistas durante a campanha eleitoral. Ele ainda é alvo de outros nove processos.

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