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Colunistas Fim da reeleição e unificação das eleições: mudança necessária e que merece apoio

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Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o fim da reeleição para cargos do Executivo

Foto: Agência Brasil
Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o fim da reeleição para cargos do Executivo. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em meio a tantas notícias negativas que dominam o noticiário, talvez muitos brasileiros não tenham percebido, mas o Senado Federal aprovou na Comissão de Constituição e Justiça uma proposta que pode transformar positivamente a política brasileira: o fim da reeleição para cargos do Executivo, a ampliação dos mandatos para cinco anos e a unificação das eleições.

Essa mudança é boa e necessária por vários motivos. Primeiro, porque reduz drasticamente os custos das campanhas eleitorais. Com a unificação das eleições, votaremos para todos os cargos em uma única data, evitando o enorme gasto público e privado que hoje ocorre com eleições a cada dois anos.

Além disso, o fim da reeleição corrige uma distorção grave: atualmente, o primeiro mandato acaba sendo usado como plataforma para garantir a reeleição. Muitos governantes priorizam ações de impacto imediato ou de promoção pessoal, em vez de se dedicarem integralmente ao bom governo.

Com mandatos únicos de cinco anos, a dedicação passa a ser exclusiva para a gestão, sem a preocupação de fazer do cargo um trampolim para o próximo pleito.

Outro ponto essencial é a agilidade na administração pública. O modelo atual impõe eleições a cada dois anos, o que paralisa o país: governos freiam decisões, adiam projetos e travam investimentos em função do calendário eleitoral.

A mudança permitirá maior estabilidade administrativa e política, com mais foco na execução de políticas públicas e menos interferência do processo eleitoral no dia a dia da gestão. Apesar de seu impacto positivo, essa proposta tem passado despercebida em meio ao excesso de notícias ruins.

Mas merece ser conhecida, debatida e, principalmente, apoiada. É uma oportunidade histórica de tornar o sistema político mais eficiente, menos custoso e mais focado no interesse público.

Cabe à sociedade pressionar pela sua aprovação e exigir um Brasil com instituições mais modernas e estáveis.

(Jeronimo Goergen, advogado)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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