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Política Flávio Bolsonaro fez um movimento isolado e o Partido Progressistas pode optar por outro nome, diz líder

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Deputado dr. Luizinho Teixeira afirma que não basta ter sobrenome para sustentar eleição presidencial. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O líder do PP na Câmara dos Deputados, o deputado doutor Luizinho Teixeira (RJ), afirmou que seu partido passou a se sentir politicamente livre para construir uma candidatura presidencial própria, situada no campo da centro-direita e desvinculada da família Bolsonaro, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciar sua pretensão de disputar a Presidência da República sem consultar previamente as demais legendas do bloco que compõem o espectro conservador.

“Neste momento, a federação (com o União Brasil) se sente liberada para fazer o movimento que ela quiser, porque o PL fez o movimento dele isolado”, declarou Luizinho em entrevista à Folha de S.Paulo. Para ele, a decisão de Flávio fragiliza a possibilidade de construção de uma candidatura única da direita ou centro-direita e tende a aumentar a dificuldade do senador no cenário eleitoral. Segundo o deputado, parte dessa dificuldade decorre da “rejeição maior ligada à família”, avaliação que, na visão do líder progressista, pesa contra Flávio em comparação a possíveis postulantes de perfil mais moderado.

Luizinho explica que o PP está hoje dividido em três correntes: uma que avalia apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026; outra que defende o lançamento de um nome próprio do campo da direita; e uma terceira que prefere manter a independência, posição que, segundo ele, seria a majoritária. “Nossa prioridade é eleger deputado e senador. A gente vai olhar qual é o melhor projeto para isso”, afirmou, reforçando que a estratégia nacional será subordinada aos interesses da bancada e ao impacto sobre as disputas estaduais.

Para o líder do PP, mesmo que Flávio Bolsonaro recue da pré-candidatura “em junho ou julho”, o movimento seria tardio para reorganizar o campo da direita, já que os palanques regionais provavelmente estarão consolidados até lá. Ele considera que, uma vez iniciadas as costuras estaduais, torna-se difícil recompor um projeto nacional unificado, especialmente em um cenário em que vários partidos buscam proteger suas próprias bases e ampliar bancadas no Congresso.

À frente de um bloco de 275 deputados, formado por partidos de centro e centro-direita, Luizinho também destacou a importância de seu grupo nas votações de maior impacto legislativo. Ele avalia que o bloco funcionará como fiel da balança em temas sensíveis e defendeu medidas que, em sua visão, serviriam para conter excessos atribuídos ao Supremo Tribunal Federal. “As pessoas aprenderam a usar o Judiciário para intimidar o Parlamento”, afirmou, sugerindo que o Congresso deve avançar em iniciativas que preservem sua autonomia institucional diante de judicializações frequentes de pautas políticas. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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