Por Redação O Sul | 22 de dezembro de 2025
Pré-candidato à Presidência da República disse ainda ser um "Bolsonaro que tomou vacina"
Foto: ReproduçãoO senador e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou, em entrevista à Reuters divulgada nesta segunda-feira (22), que vai buscar apoio internacional para fortalecer sua candidatura.
“Eu pretendo estar nos Estados Unidos, eu pretendo estar aqui na América Latina também, eu pretendo, enfim, estar em países como Argentina, o Chile, aonde o atual presidente o Katz acabou de mostrar que a direita vem forte, é uma onda muito forte aqui na América do Sul. Pretendo ir a Israel, passar em alguns países também do Oriente Médio e Europa”, disse Flávio.
Ele declarou ainda que conta com o apoio do irmão, o ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — autoexilado nos Estados Unidos desde março deste ano.
“Bom, esse planejamento quem tá me ajudando é o meu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro, que é uma pessoa que ao longo dos últimos quase 10 anos construiu muito esse relacionamento internacional fora do Brasil”, afirmou.
“Bolsonaro mais centrado”
Flávio ainda voltou a afirmar que difere do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e se classifica com um “perfil mais moderado”, “um Bolsonaro mais centrado”. “Eu sempre tive esse perfil de um de um ser mais moderado, mais ponderado, ter mais equilíbrio, ser menos reativo quando sou provocado. Então eu me considero de verdade um Bolsonaro mais centrado”, disse.
“Eu sou um Bolsonaro que tomei vacina. Eu tomei duas doses de AstraZeneca. O meu pai preferiu não tomar. Ele comprou a vacina, eu tomei a vacina”, acrescentou o senador.
O filho mais velho do ex-chefe do Executivo anunciou sua pré-candidatura ao Planalto no dia 5 de dezembro, após visitar o pai, que está preso desde o dia 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal de Brasília.
