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Economia Flexibilização das atividades ainda não impacta o nível de ocupação e faturamento, aponta o Sebrae RS

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Diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy

Foto: Marcos Nagelstein/Agência Preview
Diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy. (Foto: Marcos Nagelstein/Agência Preview)

A 11ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS em todo o Estado, revela que, em abril, houve uma melhora na percepção dos entrevistados em relação à situação de negócios no seu ramo de atividades na comparação com o mês anterior, embora o índice negativo permaneça elevado: 73% responderam que a situação piorou, enquanto em março eram 78%.

Outros 18% entendem que não houve alteração – mais do que os 16% de março –, e 9% apontam que a situação melhorou, enquanto em março eram 6%.

Essa percepção vale também para a situação da economia do Estado. Em abril, 87% consideram que a situação piorou (em março eram 89%), e 11% responderam que permanece igual (em março eram 9%). Por outro lado, apenas 2% sinalizaram que o cenário melhorou, enquanto em março eram 6% com esse entendimento, o que aponta para uma percepção negativa do cenário do Estado.

Março foi marcado pelo início da segunda onda da pandemia no RS, aumentando as restrições de funcionamento das empresas. Até o fechamento da pesquisa, em 25 de abril, ainda o elevado índice de 19% das empresas estava sem funcionar. Restrições governamentais (44%), o fato de sua atividade funcionar apenas presencial (16%), a decisão de fechar (11%) e a remodelagem do negócio (10%) foram os motivos apontados pelo não funcionamento das empresas.

Entre as empresas que estavam sem funcionar, 11% delas adiantaram que irão fechar definitivamente. Para 38% delas, a razão está na falta de clientes, 26% pela falta de capital de giro e 23% não conseguiram reposicionar o negócio.

“Após um ano de monitoramento dos pequenos negócios, observamos que os empreendedores continuam enfrentando muitas dificuldades. Se, por um lado, há os que reposicionaram seu negócio, especialmente pela incorporação de ferramentas de relacionamento digital com seus clientes, tendo se saído melhor na superação da crise, há os não conseguiram fazer esta transição, e estes foram mais severamente atingidos. Diante deste cenário, o Sebrae RS continua atuando fortemente no apoio e orientação daquelas empresas que ainda não conseguiram se adaptar, haja vista o entendimento de que esta será a nova realidade para o mercado dos pequenos negócios”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy.

Faturamento

A flexibilização de funcionamento das atividades ainda não se refletiu em aumento de faturamento e, de acordo com a pesquisa, 68% dos entrevistados estavam com redução de faturamento (em março de 2021 eram 60%), 21% disseram o faturamento que se manteve inalterado (em março eram 30%) e 11% responderam que houve aumento (em março eram 10%). Entre os empresários com queda de faturamento, 42% indicaram que a redução foi superior a 50%.

O nível de ocupação de pessoas também permanece baixo e, em abril, 49% dos empresários responderam que houve diminuição, enquanto em março eram 45%. Caiu de 49% para 43% o percentual dos que informaram que a ocupação se manteve inalterada, e passaram de 6% para 8% os empresários que disseram que houve aumento na ocupação de pessoas. O comportamento é semelhante ao de agosto de 2020, quando metade das empresas estava reduzindo o número de colaboradores, e a média de ocupação permaneceu em quatro pessoas por empresa.

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