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Variedades “Foi a maior dor que senti em 52 anos de vida”, diz padre Marcelo Rossi sobre empurrão em missa

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Para sacerdote, foi milagre não ter se machucado na queda de dois metros de altura

Foto: Divulgação

“Foi a maior dor que eu já senti em 52 anos da minha vida”. Essa é uma das lembranças mais fortes que padre Marcelo Rossi tem do dia 14 de julho de 2019, quando uma mulher invadiu o altar onde ele celebrava uma missa em Cachoeira Paulista (a 212 km de São Paulo) e o empurrou do palco.

É só agora, cinco meses depois do acidente, que o sacerdote afirma que começa a entender a dimensão do que aconteceu. No início de dezembro, ele voltou ao local de onde caiu (que tem uma altura de quase dois metros) e diz não ter dúvidas de que viveu um milagre.

“Não tem explicação, era para, no mínimo, eu ter me estourado todo ou estar tetraplégico ou não estar aqui. Não tenho dúvida nenhuma que foi um milagre”, afirmou

Apesar da dor “que só de imaginar arrepia”, ele conta que também teve uma força muito grande para voltar ao altar e continuar a rezar a missa. “Tinha dor? Tinha. Mas dentro do coração eu tive uma força, primeiro de perdão. Eles falavam em B.O., mas eu sou padre, a minha delegacia é a capela, o meu B.O. é Bíblia e oração.”

Rossi afirma que, em nenhum momento, sentiu raiva da mulher que o empurrou, porque estava muito agradecido a “Deus pela vida”. “Não é humano, não é possível alguém jogar com uma força tão grande…Depois eu vi o tamanho da pessoa, que tem a metade do meu tamanho, e fiquei mais impressionado ainda”, afirma.

O sacerdote diz ter certeza que o fato de ter perdoado a responsável pelo empurrão logo após o acidente foi fundamental para que ele não tivesse nenhuma sequela. “Se tinha alguma coisa quebrada no meu corpo, tenho certeza que lá eu fui curado [ao continuar a missa].”

A força do perdão, aliás, será um dos capítulos do livro que ele pretende lançar em 14 de julho de 2020, e que vai abordar toda a experiência que viveu naquele dia. Para Rossi, o empurrão serviu como um “chacoalhão” para ele valorizar mais a própria vida e seguir no seu trabalho. O sacerdote conta que, desde então, ganhou um novo entusiasmo, que já se reflete em novos projetos, como o lançamento do EP “Maria Passa à Frente.”

Ele só foi ao hospital dois dias depois do acidente e, após muitos exames, a única coisa recomendada pelos médicos foi arnica para o ralado que ele fez na perna ao cair na grade de ferro que estava no local.

Questionado se chegou a se encontrar com a mulher que o empurrou, ele disse que não, mas que não teria problemas em conversar com ela. Detida pela polícia, a mulher (que teve o seu nome preservado) afirmou que sofre de transtorno bipolar e está em tratamento psiquiátrico.

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