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Acontece Formação técnica vai valorizar o profissional do futuro

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Da esquerda para a direita, o presidente da ABRH-RS, Orian Kubaski, o vice-presidente e Coordenador de Marketing da Federasul, Alexandre Gadret, e o presidente da Automatic Data Processing, Lcc (ADP), Cesar Marinho. (Foto: Itamar Aguiar/Divulgação)

A adaptação do setor produtivo diante do desenvolvimento tecnológico atinge empregados e empregadores. Enquanto as empresas buscam a robotização e a inteligência artificial para agilizar processos e garantir receita, os trabalhadores se habituam às novas necessidades para conquistar seu posto de trabalho. Este foi o tema tratado no Tá na Mesa desta quarta-feira (19), na Federasul. Convidados, os presidentes da Automatic Data Processing, Lcc (ADP), Cesar Marinho e da ABRH – RS, Orian Kubaski, mostraram que além da flexibilização prevista na reforma trabalhista, que entra em vigor no mês de novembro, empregados e empresários precisam investir em capacitação e desenvolvimento.

Para Cesar Marinho, o capital humano sempre vai ser o centro dos negócios, independente da mecanização e da modernização das empresas. Essa garantia, no entanto, deve ser pensada no ponto de vista prático, em que alguém precisará controlar todo o sistema produtivo. Trata-se de modificações nos processos profissionais. “Com a tecnologia, nasce um novo desenho da forma de se trabalhar e será exigida uma recapacitação da mão-de-obra”, observou.

Segundo ele, a base das mudanças está no ensino técnico, que deverá formar profissionais prontos para atuar no mercado atual. Sobre esse assunto, Orian Kubaski, destacou que o ensino superior hoje não é suficiente e nem eficiente para formar os trabalhadores do futuro. “As faculdades formam profissionais frágeis, despreparados para o mercado dinâmico que temos hoje. É preciso desenvolvimento técnico, que vai saber unir conhecimento e domínio de tecnologia conforme cada função”, destacou.

O presidente da ADP explicou que no Fórum Econômico Mundial de Davos, foi apresentado um relatório mostrando que, dentro de três anos, em 2020, sete milhões de pessoas serão substituídas por máquinas, enquanto apenas duas milhões de vagas serão criadas. Diante desse cenário, a reforma na educação entrou em discussão como uma das prioridades do Estado, que deve entender a necessidade de capacitação e de desenvolvimento dos trabalhadores. “É necessário acreditar na habilidade humana em se adaptar à robotização e à inteligência artificial a partir do ensino técnico”, ressaltou.

Segundo os executivos, a modernização, além de transformar a forma produtiva, ainda auxilia no aprendizado prático desses profissionais com a educação à distância. Pesquisa realizada ano passado pela ADP, apontou que 80% dos brasileiros entrevistados acreditam que crescerão profissionalmente por esse método de estudo. “As pessoas antes não valorizavam o professor falar por uma tela. Parecia monótono e entediante. Hoje, passar horas olhando para um celular ou um computador é normal, então já não se sente aquela velha sensação”, explicou Marinho.

Junto à reforma educacional, os palestrantes ainda destacaram a importância da modificação das leis trabalhistas para o setor produtivo. De acordo com Kubaski, os efeitos não serão imediatos, mas existirão. “A atual CLT foi ditada em 1943. Ou seja, faz quase um século que trabalhamos com a mesma legislação, como se nada tivesse mudado no Brasil. As leis, naquela época, regiam a selvageria do período, o que não cabe mais para os dias de hoje”, destacou. Já, Marinho espera que os primeiros efeitos da reforma serão sentidos em dezembro próximo, com as contratações temporárias.

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