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Política Frente Parlamentar do Senado quer impedir a criação de cassinos no Brasil

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A Frente Parlamentar por um Brasil sem jogos de azar deverá eleger nos próximos dias o presidente e o vice-presidente e aprovar o seu estatuto.(Foto: Reprodução)

De iniciativa do senador Eduardo Girão, do Novo do Ceará, a Frente Parlamentar por um Brasil sem Jogos de Azar terá o objetivo de promover debates e adotar iniciativas para desestimular a jogatina e combater as suas consequências para a sociedade. O colegiado, já instalado, contará com a participação de senadores e deputados e vai ouvir especialistas sobre o assunto.

Girão citou uma mobilização em favor da votação do projeto que libera a instalação de cassinos para jogos eletrônicos, de roleta e de cartas em resorts de luxo em todos os estados assim como o seu funcionamento em navios. A proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados também autoriza casas de bingos com o veto a caça-níqueis e ainda legaliza o jogo do bicho com a informatização das apostas. Eduardo Girão negou, no entanto, que o posicionamento contrário da Frente à liberação dos jogos de azar no País tenha um cunho religioso.

“A questão da legalização dos jogos de azar, todos os dados que a gente trouxe são dados técnicos e científicos com estatísticas sociais. É óbvio que nós temos o apoio aí da CNBB, das lideranças evangélicas e da Federação Espírita, ou seja, as religiões unidas. O jogo de azar ele traz mais problemas do que soluções para o Brasil. A questão de porta aberta, escancarada na verdade, para corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e o aspecto social é devastador para família.”

Já na sessão de instalação da Frente, diversos especialistas, entre procurador do Ministério Público, auditor da Receita Federal e psicólogos destacaram as consequências para a sociedade da liberação dos cassinos, casas de bingos e legalização do jogo do bicho.

Eles citaram a atuação de organizações criminosas, a dificuldade de fiscalização, a lavagem de dinheiro, a ludopatia – que é o vício no jogo, o endividamento e até suicídio. O doutor em Economia, Ricardo Gazel, alertou que empresas estrangeiras vão gerenciar esses estabelecimentos. Ele rebateu o argumento da geração de empregos e do aumento da arrecadação.

“A gente precisa olhar a origem dos recursos que vão para o jogo. As pessoas vão perder nos cassinos e a partir daí que você tem a taxação, você tem os impostos. Mas de onde o dinheiro vai sair? Essas pessoas que estão perdendo dinheiro elas vão deixar de gastar em outras atividades para jogar. E essas outras atividades hoje pagam impostos.”

A Frente Parlamentar por um Brasil sem jogos de azar deverá eleger nos próximos dias o presidente e o vice-presidente e aprovar o seu estatuto.

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