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Saúde Frio aumenta risco de infartos e AVCs em até 30% no inverno, alerta cardiologista

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Com a chegada do inverno, aumentam também os riscos de eventos cardiovasculares graves. (Foto: Reprodução)

Com a chegada do inverno, aumentam também os riscos de eventos cardiovasculares graves como infartos e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs). Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), os casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) podem crescer até 30% nos meses mais frios, enquanto os casos de AVC aumentam em até 20%, principalmente em temperaturas abaixo de 14 °C.

De acordo com o cardiologista Dr. Daniel Marotta, chefe da equipe de cardiologia da unidade Santana da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o principal motivo está no próprio funcionamento do corpo humano frente ao frio.

“Para manter a temperatura interna, o organismo promove a vasoconstrição, um estreitamento dos vasos sanguíneos. Essa reação ajuda a preservar o calor, mas aumenta a pressão arterial e exige mais do coração, o que pode precipitar infartos e AVCs, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares pré-existentes”, explica o especialista.

Por que o frio é perigoso para o coração? O cardiologista alerta que o frio intenso pode desencadear uma série de efeitos no organismo:

– Aumento da pressão arterial: A vasoconstrição exige maior esforço do coração.

– Sangue mais viscoso: A menor ingestão de líquidos favorece a desidratação e aumenta a densidade do sangue, o que facilita a formação de coágulos.

– Mudança nos hábitos: A tendência ao sedentarismo e o aumento no consumo de alimentos mais gordurosos e calóricos também impactam negativamente o sistema cardiovascular.

Quem está mais em risco?

Segundo Marotta, os grupos mais vulneráveis incluem:

– Idosos;

– Hipertensos;

– Diabéticos;

– Pessoas com colesterol alto ou obesidade;

– Fumantes;

– Sedentários;

– Pacientes com insuficiência cardíaca ou histórico de doenças cardiovasculares.

Como se proteger no inverno?

O especialista recomenda algumas medidas simples para reduzir os riscos:

– Mantenha-se aquecido, principalmente em ambientes abertos.

– Continue praticando atividades físicas, mesmo que adaptadas ao ambiente fechado.

– Evite excessos alimentares, priorizando refeições leves e nutritivas.

– Hidrate-se regularmente, mesmo sem sede – chás e sopas são boas opções.

– Acompanhe sua saúde cardiovascular com check-ups regulares, principalmente se fizer parte de algum grupo de risco.

“Dor no peito, falta de ar, tontura, dormência em um lado do corpo ou dificuldade para falar são sinais de alerta. Nessas situações, procure atendimento médico imediatamente”, reforça Marotta.

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