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Brasil Fronteiras vigiadas: Federais fazem operação nos limites com a Argentina, a Bolívia e o Paraguai

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"Não vamos criar barreiras em todas as cidades. É praticamente impossível. Temos dez países que são fronteiriços, dos quais quatro são grandes produtores de drogas", disse Jungmann. (Foto: Reprodução)

Operações para combater o tráfico de drogas e armas estavam em andamento em algumas cidades nas fronteiras do Brasil na sexta-feira (28). Segundo o ministro da Justiça, Torquato Jardim, trata-se “do estrangulamento e da inibição máxima possível dos operadores dos atos ilícitos”. A Receita Federal e as polícias Federal e Rodoviária Federal fizeram ações especiais em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul (fronteira com a Argentina); Cáceres, no Mato Grosso (limítrofe com a Bolívia) e Foz do Iguaçu, no Paraná (fronteira com Paraguai). Outras cidades que fazem divisa com municípios brasileiros também receberão patrulhamento, sempre de surpresa.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que as fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai são consideradas as mais críticas. Ele chegou a sugerir a criação de uma autoridade sul-americana de segurança porque o tráfico de drogas e armas são crimes transnacionais.

“Nós não vamos resolver os nossos problemas só em território nacional. Não vamos criar barreiras em todas as cidades. É praticamente impossível. Temos dez países que são fronteiriços, dos quais quatro são grandes produtores de drogas. Tivemos reuniões com países do Cone Sul, dois encontros integrados com a Colômbia e seus representantes de Defesa, Justiça, Inteligência e Polícia. Nós também estivemos lá. Fizemos planejamento em conjunto. Vamos nos reunir com autoridades da Bolívia também. A solução é conjunta, pois o problema é de todos”, disse Jungmann.

Jungmann ressaltou que o trabalho nas fronteiras vem trazendo bons resultados, graças à criação dos chamados “corredores eletrônicos”. Segundo o ministro, houve uma redução de 80% dos voos irregulares, desde que foi deflagrada a Operação Ostium, em março, que prevê o abate de aviões que não obedecem à ordem de aterrissagem.

“Você utiliza aviões-radares, veículos aéreos não transportados, radares móveis no solo e satélites. Toda aeronave que entra no Brasil ou sai daqui tem que passar no corredor eletrônico, onde existem esses dispositivos de segurança. Há um grande número de aeronaves desconhecidas. Em alguns casos, pode ser um dono de fazenda que resolve fazer um voo e não quer pagar taxa. Além disso, temos os nossos alvos, os irregulares com produtos ilícitos, drogas e armas, geralmente, vindos da Bolívia e do Paraguai”, explicou o ministro.

De acordo com Jungmann, pelo menos três aviões já foram forçados a aterrissar.

“Se o avião não se identifica ou não vem para o corredor, ele recebe uma comunicação de rádio. Se, mesmo assim, ele persiste no erro, o (avião) Super Tucano faz o sinal e manda ele se aterrissar. Se ele não obedecer, há um tiro de advertência. No segundo aviso, há um tiro de detenção, ou seja, de abate. Se não obedecer às ordens da defesa aérea, vai levar tiro de detenção”,disse ele. (AG)

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