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Notícias Fumar torna o tratamento contra o coronavírus mais longo e difícil

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OMS lançou programa para ajudar fumantes a largarem o tabaco durante a pandemia. (Foto: Reprodução)

Uma questão recorrente é sobre o perigo dos fumantes nestes tempos de pandemia. A primeira impressão, e verdadeira, é terem um risco maior de complicações caso sejam contaminados pelo coronavírus (Covid-19). Existiria algo a fazer? Quem pratica atividades físicas ou esportivas raramente fuma, mas alguns foram fumantes e, por conta desse mau hábito de vida, têm um desempenho pior do que os que nunca fumaram. Ainda assim, ao abandonar os cigarros, em pouco tempo percebem uma melhora na performance. Neste mês, no próximo 31 de maio, teremos o Dia Mundial sem Tabaco. Sendo assim Nabil Ghorayeb, doutor em Cardiologia pela FMUSP, apresenta algumas informações úteis durante essa terrível pandemia.

Em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, e-cigarro ou eletrônico) há mais de 4 mil substâncias tóxicas. Dessas, cerca de 60 a 70 são cancerígenas. As principais substâncias tóxicas resultantes da combustão do cigarro são: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formol, nicotina e alcatrão.

Após acender um cigarro e tragar ou ao aspirar a narguilé ou um cigarro eletrônico, sabemos que em menos de 10 segundos as células do cérebro responsáveis pelas dependências químicas recebem os estímulos da nicotina, principal componente causador dessa dependência. A nicotina é uma droga psicoativa que produz sensação de prazer, induzindo à dependência. Por isso, foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID – OMS).

Além de tudo, o tabaco prejudica os mecanismos imunológicos que formam a defesa de um organismo, levando a uma reação de inflamação geral. Por isso, os dependentes do cigarro têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. E em consequência, mais facilmente têm sinusites, bronquites, pneumonias e outras doenças pulmonares mais graves, como a conhecida doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o câncer de pulmão.

Como a capacidade pulmonar do fumante está afetada cronicamente devido às fibroses (cicatrizes) que vão se formando com as infecções seguidas e pelos baixos níveis de saturação de oxigênio no sangue, caso seja contaminado pelo coronavírus, o seu tratamento acaba sendo mais longo, mais difícil, mais sofrido e com riscos maiores de complicações. Afinal, o coronavírus causa uma pneumonia muito característica.

Se parar ou ao menos não passar de três a quatro cigarros por dia, as perspectivas de cura da Covid-19 serão maiores e com chance de menos complicações no tratamento. O desempenho esportivo também será beneficiado em pouco tempo.

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