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Mundo Funcionárias públicas da Bolívia são presas por roubar 500 vacinas em cidade de fronteira com o Brasil

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As vacinas foram devolvidas por pessoas encapuzadas no dia da prisão. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Três funcionárias públicas da Bolívia foram presas por roubar 500 doses de vacinas contra o coronavírus no último sábado (3), informou o Ministério Público do país. Elas eram as responsáveis pela guarda das doses na cidade de Guayaramerín, perto da fronteira com o Brasil.

As vacinas foram devolvidas por pessoas encapuzadas no dia da prisão. “Três cidadãs funcionárias do Departamento de Saúde que eram responsáveis pela manutenção dessas doses foram apreendidas”, disse a promotora do estado de Beni, Ruthiar Vásquez.

Apesar de as doses terem sido devolvidas, serão descartadas, porque não se sabe se a manutenção foi correta entre a quinta-feira (1°), quando foram roubadas, e o sábado, dia em que reapareceram.

O governo do país intensificou a vacinação dos moradores de locais próximos de fronteiras com o Brasil, em uma tentativa de evitar que os variantes de vírus identificadas no Brasil passem a infectar as pessoas na Bolívia.

Até agora, foram dadas 2,6 vacinas para cada 100 habitantes do país. No Brasil, foram 10 doses para cada 100 habitantes. No dia 1º de abril, o presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou que ordenou o fechamento das fronteiras com o Brasil por sete dias. O objetivo das medidas bolivianas é prevenir a entrada da variante brasileira P.1 no país.

Aumento de casos

O número de casos positivos de covid-19 subiu de seis para 31 em uma semana na cidade boliviana de Puerto Quijarro, que faz fronteira com o município brasileiro de Corumbá, distante 419 quilômetros de Campo Grande. A suspeita é de que as ocorrências estejam relacionadas à variante P1 do coronavírus, descoberta no Brasil.

O primeiro caso envolvendo a nova cepa do coronavírus, em Mato Grosso do Sul, foi justamente registrado em Corumbá, ainda no final do ano passado, e envolvia alguém que tinha vindo de Manaus, onde houve os primeiros registros da P1. A confirmação saiu apenas neste ano.

De acordo com o jornal Diário Corumbaense, os dados são da Sedes (Diretoria de Epidemiologia do Serviço Departamental de Saúde). A secretaria do país vizinho ainda afirmou que as pessoas que tiveram contato com os infectados estão estáveis e isolados em casa.

O chefe da Epidemiologia, Carlos Hurtado, ressaltou que em pouco mais de uma semana, cerca de 10 mil pessoas com mais de 18 anos foram vacinadas nos municípios fronteiriços.

Foi estabelecido um “cordão de imunização” para maiores de 18 anos em municípios como Puerto Suárez, Puerto Quijarro, El Carmen Rivero Torrez, San Matías e Camiri.

No país, ainda é aguardada a chegada dos resultados laboratoriais da circulação das cepas do coronavírus. A previsão é que os primeiros devem chegar do laboratório da Fiocruz, do Brasil, e depois da Argentina, segundo o jornal El Deber.

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