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Por Redação O Sul | 15 de julho de 2019
Andressa Alves, um dos destaques da Seleção Brasileira de futebol feminino, definiu o seu futuro nesta segunda-feira (15). A meia-atacante paulista, que estava desde 2016 no Barcelona, foi anunciada como novo reforço da Roma.
“Eu sei que a Roma tem uma grande história com jogadores brasileiros. Estou muito feliz por ser a primeira brasileira a jogar pela equipe feminina da Roma”, afirmou a atleta ao site oficial do clube italiano.
A jogadora, de 26 anos, foi convocada para as edições de 2015 e 2019 da Copa do Mundo e também participou da Olimpíada do Rio, em 2016. No total, já disputou 84 jogos pela Seleção, com 18 gols marcados. Também foi campeã sul-americana duas vezes e ainda faturou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015.
Na Copa deste ano na França, Andressa Alves se lesionou antes do último compromisso da Seleção na fase de grupos. Até então titular, viu de fora a equipe nacional ser eliminada pela seleção anfitriã nas oitavas de final.
No Barcelona, venceu a Copa da Rainha em 2017 e 2018 e ficou com o vice-campeonato da Liga dos Campeões deste ano, ao o perder para o Lyon. Antes, Andressa passou pelo Montpellier, da França, e pelo Boston Breakers, dos Estados Unidos.
Novo clube de Andressa Alves, a Roma iniciou a sua equipe feminina de futebol na temporada passada, em que foi a quarta colocada no Campeonato Italiano. Eleita a melhor do mundo em 2001 e 2002, a hoje ex-jogadora americana Mia Hamm faz parte da direção do time que contratou a brasileira.
Copa do Mundo
As americanas confirmaram no dia 7 deste mês, após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda, a sua hegemonia no futebol feminino e foram campeãs pela quarta vez da Copa do Mundo feminina. A conquista em Lyon (França) deu aos EUA 50% dos títulos mundiais disputados até hoje.
Na final, o time de Alex Morgan e Megan Rapinoe (que dividiram a artilharia da competição com a inglesa Ellen White) teve na Holanda, apenas em sua segunda Copa, um adversário aguerrido, mas de nível técnico inferior.
Em sete duelos no torneio, a supremacia americana só foi posta em dúvida (e momentaneamente) nas oitavas, diante da Espanha (vitória por 2 a 1), e na semi, contra uma Inglaterra que teve gol anulado (corretamente) e perdeu um pênalti nos minutos finais. A campanha dos EUA incluiu uma goleada por 13 a 0 sobre a Tailândia, a maior da história dos Mundiais.