Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de maio de 2025
O início da temporada 2025 de Max Verstappen em nada se assemelha ao que foram os últimos anos que culminaram em quatro títulos consecutivos do holandês na Fórmula 1. O piloto da Red Bull enfrenta dificuldades e a sua capacidade técnica é uma das poucas explicações encontradas para justificar como ele consegue se manter próximo das McLarens.
Não é tratada como novidade a informação de que Verstappen estaria descontente na Red Bull. Em 2024, em meio a polêmicas envolvendo o chefão Christian Horner, aumentaram os burburinhos sobre uma saída antecipada da equipe austríaca. No entanto, os caminhos se pavimentaram para uma permanência e um novo título mundial.
Verstappen tem contrato com a Red Bull até o fim de 2028, mas desperta o interesse de outras grandes marcas na Fórmula 1. Mercedes e Aston Martin despontam como principais candidatas a abrigar o holandês a partir de 2026. Um ano sabático também não é descartado, uma vez que o tetracampeão já argumentou em diversos momentos que não se via por tanto tempo na categoria diante do número exagerado de Grandes Prêmios.
Em 2026, a Fórmula 1 sofrerá importantes alterações em sua motorização e modelos aerodinâmicos. A Red Bull deixará de vez de fabricar motores em parceria com a Honda e ativará o acordo com a americana Ford. Os japoneses migrarão para a Aston Martin, que já conta em seu estafe com Adrian Newey, o “mago da aerodinâmica” e velho conhecido de Verstappen.
A Aston Martin tem o bicampeão mundial Fernando Alonso e o canadense Lance Stroll, filho do dono da equipe – Lawrence – ocupando seus cockpits. No entanto, o magnata canadense estaria disposto a negociar uma fatia maior da escuderia com o fundo soberano saudita (PIF), que investiria milhões de euros para reforçar o time com Max Verstappen, segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Há algumas semanas, o mesmo veículo apontou que a Aston Martin ofertaria ao holandês cerca de 88 milhões de euros anuais (R$ 581 milhões) em um contrato cujo início é 2026 e tem término previsto para 2028. No total, o holandês poderia faturar até R$ 1,74 bilhão. Na Red Bull, Verstappen recebe 50 milhões de euros por temporada (R$ 330 milhões, na cotação atual).
Outra possibilidade ventilada é que Verstappen troque a Red Bull pela Mercedes. Até aqui, a escuderia alemã demonstra satisfação com sua dupla capitaneada por George Russell com o jovem italiano Andrea Kimi Antonelli ainda se desenvolvendo. A única dança das cadeiras plausível, neste caso, seria com a ida de Russell para a vaga deixada pelo holandês na escuderia austríaca. O britânico e o tetracampeão tiveram recentes desentendimentos e não têm boa relação.
Uma decisão deve tomar corpo nas próximas semanas, especialmente com o desembarque da Fórmula 1 na Europa. O início do segundo semestre costuma ser reservado para a conclusão dessas negociações. Verstappen quer ter condições de continuar brigando por vitórias e títulos e, para isso, o desenvolvimento do novo motor é muito importante. A escuderia que tiver os dados mais positivos para tal meta pode atrair o holandês com mais facilidade.
Pole position
O holandês Max Verstappen brilhou no treino classificatório desse sábado, após uma performance abaixo do esperado na corrida sprint, e faturou a pole position para a prova principal GP de Miami, nos Estados Unidos. O brasileiro Gabriel Bortoleto também se destacou e obteve sua melhor posição no grid desde sua estreia: partirá no 13º posto. A corrida deste domingo (4) tem largada marcada para as 17h (de Brasília). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.