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Geral G7 faz reunião de emergência após escalada de guerra na Ucrânia

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Presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro por vídeo dos líderes do G7. (Foto: Palácio do Eliseu)

Os líderes do Grupo dos Sete (G7), que reúne os Estados Unidos e seis países que estão entre as maiores economias do mundo, reforçaram seu apoio “irredutível e firme” a Kiev em uma reunião emergencial nesta terça-feira. O encontro ocorre um dia após maciços bombardeios realizados pela Rússia no território ucraniano, que fizeram o presidente Volodymyr Zelensky pedir ajuda aos aliados para criar um “escudo aéreo” na Ucrânia. Novos ataques atingiram o país nesta terça-feira, mais uma vez centrados na infraestrutura de serviços básicos.

O G7 declarou apoio “pelo tempo que for necessário” para que o governo ucraniano mantenha sua “soberania e integridade territorial” durante a reunião convocada a pedido de Zelensky após os bombardeios que mataram 19 pessoas. A escalada da guerra foi uma resposta ao ataque de sábado à ponte que liga a Península da Crimeia à Rússia, disse Putin, classificando a explosão como um “ato terrorista ucraniano”.

“Vamos continuar a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e legal e nos manteremos firmes ao lado da Ucrânia pelo tempo que for necessário”, afirmaram os líderes de EUA, Alemanha, Japão, França, Itália, Canadá e Reino Unido.

Os sete mandatários prometeram também “impor custos econômicos adicionais à Rússia” e “coordenar esforços para responder às demandas urgentes da Ucrânia por equipamentos militares e de defesa”. Não especificaram, contudo, quais medidas além da enxurrada de sanções já aplicadas contra os russos planejam adotar ou as armas que vão enviar a Kiev.

Em sua fala ao grupo, Zelensky insistiu que Putin — a quem chamou de “líder russo na fase final de seu reinado” — ainda tem meios de intensificar sua ofensiva, possibilidade que é “uma ameaça para todos nós”. Agradecendo às armas já enviadas a Kiev, ele pediu agora reforços para a criação de um “escudo aéreo” na Ucrânia:

“Quando a Ucrânia tiver um número suficiente de sistemas de defesa antiaérea modernos e eficientes, o elemento central do terror russo, seus ataques de mísseis, vai parar de funcionar”, disse ele, que também pediu mais sanções a Moscou e rechaçou negociações de paz neste momento. — Peço que vocês fortaleçam os esforços para nos ajudar financeiramente com a criação de um escudo aéreo para a Ucrânia. Milhões de pessoas ficarão gratas ao G7 por tal assistência.

Segundo Zelensky, Moscou lançou ao menos 28 mísseis contra o território da Ucrânia nesta terça, além dos 84 de segunda, excluídos os ataques com drones. Sem mostrar evidências, ele acusou o Kremlin de comprar 2.400 drones kamikazes Shaheds do Irã — razão pela qual “é importante que tenhamos mísseis suficientes para nossa defesa aérea e sistemas antimísseis”.

O envio maciço de tecnologia ocidental foi o que permitiu a Kiev realizar a bem-sucedida contraofensiva que lhe permitiu recuperar desde agosto milhares de quilômetros ocupados. Biden já havia prometido enviar sistemas de defesa antiaérea para Moscou diante da intensificação, algo criticado pela Rússia nesta terça:

“O clima dessa reunião já é óbvio e previsível. O confronto continuará”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O G7 também condenou diretamente as detonações do Kremlin, as primeiras a atingirem Kiev desde junho, chamando-as de “passos deliberados de agravamento” que “põem a paz global e a segurança europeia em risco”. Os “ataques indiscriminados contra populações civis inocentes constituem um crime de guerra”, disseram, prometendo responsabilizar Putin e outros envolvidos.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, os bombardeios “podem ter violado” a lei internacional e constituírem crimes de guerra se “civis foram intencionalmente atacados”. Em uma entrevista coletiva, a porta-voz do órgão, Ravina Shamdasani, fez um apelo para que “a Rússia se abstenha de qualquer escalada”.

“Dirigir ataques diretamente contra civis e infraestrutura civil, que não são alvos militares, é um crime de guerra”, disse a porta-voz. “Vários alvos civis, como dezenas de edifícios residenciais e infraestrutura civil vital, incluindo pelo menos 12 instalações de energia, foram danificados ou destruídos em oito regiões, indicando que esses ataques podem ter violado os princípios de gerenciamento de hostilidades sob o direito internacional humanitário.” As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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