Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de junho de 2019
A partir do próximo ano, órgãos federais fora do poder Executivo terão um entrave na hora de cumprir o teto de gastos. Em 2020, os que estourarem o limite, deixarão de serem compensados, como estabelece a emenda constitucional que travou o crescimento dos gastos à inflação.
No entanto, a evolução dos gastos dos órgãos em 2019 indica dificuldade caso os outros poderes continuem a ter despesas no ritmo atual. Entre janeiro e maio, as despesas dos poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público acumulam alta de 6,62% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme os dados mais recentes do Painel do Teto de Gastos, elaborado pelo Tesouro Nacional. Para se adequarem ao teto, esses poderes terão de chegar ao fim do ano com crescimento de 4,4%.
As exceções são a Defensoria Pública da União, que acumula pequeno recuo de 0,9% nos cinco primeiros meses do ano. O Executivo, que ainda compensa os excessos dos demais poderes, registra crescimento de 3,3% nas despesas, abaixo do limite de 4,4%.