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Economia Gastos com investimentos federais acumulam queda de 16,3% no ano

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Programa de Aceleração do Crescimento teve retração de 17,8%.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Programa de Aceleração do Crescimento teve retração de 17,8%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Em meio ao crescimento de gastos obrigatórios, os investimentos – gastos com obras e compra de equipamentos – acumulam queda em 2019. Segundo números divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Tesouro Nacional, os investimentos totalizam R$ 35,2 bilhões de janeiro a novembro, recuo de 16,3% em relação ao mesmo período do ano passado, descontada a inflação oficial pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Os gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) somaram R$ 18,734 bilhões de janeiro a novembro, retração de 17,8% em relação aos mesmos meses do ano passado, descontada a inflação. As despesas do Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo federal, acumulam queda de 6,9% descontado o IPCA, atingindo R$ 3,709 bilhões até novembro.

De janeiro a novembro, as receitas líquidas acumulam queda de 0,7% descontado o IPCA. As despesas totais caíram 0,8% descontada a inflação, mas diversos gastos obrigatórios continuam em alta. As despesas com a Previdência Social subiram 3,1% além da inflação, contra alta de 1,1% (também acima da inflação) dos gastos com pessoal.

As demais despesas obrigatórias, no entanto, acumulam queda de 6,6% descontada a inflação, por causa principalmente de gastos que ocorreram ano passado, mas não se repetiram neste ano, como o pagamento das compensações da Lei Kandir, os gastos com financiamento de campanha eleitoral e os subsídios para o diesel depois da greve dos caminhoneiros. Também caíram as despesas com o Fundo de Financiamento Estudantil (-42,5%), a desoneração da folha de pagamento (-27,3%) e com subsídios e subvenções (-30,8%).

As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam queda de 7,6% descontada a inflação nos dez primeiros meses do ano. A queda decorreu do contingenciamento (bloqueio) de recursos que vigorou durante boa parte do ano e do empoçamento de recursos, que soma R$ 37,3 bilhões de janeiro e novembro.

No mês passado, o governo liberou todas as verbas contingenciadas em 2019. A liberação foi possível porque o governo obteve receitas extraordinárias com tributos sobre a venda de subsidiárias de estatais e pelos leilões do excedente da cessão onerosa e da partilha do pré-sal. A maioria dos órgãos federais, no entanto, não conseguiu cumprir etapas legais, como licitações, para executar os gastos, aumentando o empoçamento.

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