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Brasil General defende o porta-voz do presidente da República após ataque de Carlos Bolsonaro

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A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Militares veem com preocupação os ataques do vereador carioca e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, e do deputado federal Marco Feliciano ao general Otávio do Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República.

O general da reserva Paulo Chagas saiu em defesa do colega. “Rêgo Barros é preparado. Tudo o que ele está fazendo, faz com consentimento. Acho que Carlos quer assumir o papel de porta-voz, e Feliciano tem ciúme de quem tem prestígio com Bolsonaro”, disse o militar.

Conhecido pela postura moderada e gosto pela leitura, o porta-voz da Presidência da República, que comandou a comunicação do Exército na gestão de Eduardo Villas Bôas, atribuiu-se a missão de melhorar a relação entre Jair Bolsonaro e a imprensa, além de unificar as divulgações do Executivo como um todo. Ele, contudo, tem encontrado obstáculos pelo caminho.

As críticas diretas recebidas do deputado Marco Feliciano no fim de semana (“porta-voz serve para proteger, não para expor”) e as indiretas proferidas pelo vereador Carlos Bolsonaro na sexta-feira (“por que o presidente insiste no tal café da manhã semanal com jornalistas?”) já ecoam nos corredores do Palácio do Planalto há alguns meses.

No gabinete de Fabio Wajngarten, novo secretário de Comunicação do governo, as críticas aos cafés da manhã são frequentes desde sua entrada no cargo, em abril. A avaliação é de que a estratégia, elaborada por Rêgo Barros, é ineficaz em melhorar a imagem do presidente e transmitir a ideia de que é Bolsonaro quem lidera os esforços para o País avançar. Wajngarten nunca participa dos cafés e mantém relação distante com o porta-voz.

Pelo Twitter, na segunda-feira, Carlos Bolsonaro escreveu que “não critica homens, mas modus operandis”. Ele reforçou as críticas à comunicação do Planalto. “Quando a militância espontânea cansar de defender o governo, que faz um bom trabalho, nada sobrará, pois sua comunicação é e pelo jeito continuará sendo ruim e então seremos massacrados pela mídia”, afirmou o vereador.

Ainda que Bolsonaro tenha defendido o general dos ataques de Feliciano e Carlos, afirmando que Rêgo Barros o trata “com muito zelo, muita preocupação”, não são raras as vezes em que o presidente chama a atenção do subordinado por discordar do tom de algum pronunciamento. Também já ocorreram situações em que, no meio de um briefing de imprensa, Bolsonaro muda de opinião sobre um determinado tema, deixando Rêgo Barros em saia-justa.

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