Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Acontece Geração de emprego no RS deve crescer nos próximos meses, afirma presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch

Compartilhe esta notícia:

Presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, acredita que o consumo terá um incremento no Estado a partir de setembro. (Foto: divulgação FCDL)

 

O resultado negativo da geração de vagas formais de emprego no estado no mês de junho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), é fruto de uma série de fatores, segundo avaliação do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

O levantamento do Caged apontou o fechamento de 6,5 mil postos de trabalho no mês de junho no Rio Grande do Sul, sendo que o comércio liderou o ranking negativo, com -2.132 vags, seguido por agropecuária (-1.857) e indústria de transformação (-1.670). ” Tivemos alguns aspectos que fomentaram esse resultado em junho. A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no final de maio e as últimas altas do dólar contribuíram para isso”,  destaca Vitor Augusto Koch.

O presidente da FCDL-RS ressalta que durante a paralisação os consumidores optaram por priorizar produtos como combustíveis e alimentos para formarem estoques e se resguardarem em relação a uma extensa duração do movimento. ” Com isso, a população transferiu suas prioridades de compra e os reflexos em outros setores da economia foram sentidos. Além disso, a alta do dólar causou impacto no preço, principalmente de produtos importados, como vestuário e acessórios. Mais um fator que implicou em perda de poder de compra e que traz consequências danosas para o comércio”,  explica Vitor Augusto Koch.

O dirigente acredita que a retomada de indicadores positivos na empregabilidade do Rio Grande do Sul e, em especial, no varejo gaúcho, deve acontecer a partir de setembro. ” O último quadrimestre do ano é o principal período de vendas do varejo e isso reforça a condição para geração de novos postos de trabalho no setor”, conclui.

Em junho, foram abertos 76.643 postos de trabalho e fechados 83.164 no Rio Grande do Sul, o que determinou o saldo negativo de 6,5 mil vagas formais de emprego. No ranking nacional do Caged, o estado ficou com o segundo pior resultado, apenas atrás do Paraná, que teve saldo de -6,6 mil. Ainda assim, no acumulado de 2018, o RS registra um saldo positivo de 26,3 mil empregos.

Vacaria foi o município gaúcho com o pior resultado no em junho, com -583, vindo a seguir Pelotas (-544) e Novo Hamburgo (-476). Por outro lado, Caxias do Sul (+322), Santa Maria (+169) e Santa Cruz do Sul (+142), registraram números positivos no levantamento.

Apesar de negativo, o indicador de junho deste ano foi menor do que os de anos anteriores. Entre 2014 e 2017, o mesmo período do ano registrou cortes entre 9,5 mil a 14 mil empregos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Acontece

Tráfego aéreo de passageiros no mundo avançou 9,6% em janeiro
Uma doença sexualmente transmissível vem assustando os médicos: a bactéria já se mostrou resistente a alguns dos antibióticos mais conhecidos
https://www.osul.com.br/geracao-de-emprego-no-rs-deve-crescer-nos-proximos-meses-afirma-presidente-da-fcdl-rs-vitor-augusto-koch/ Geração de emprego no RS deve crescer nos próximos meses, afirma presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch 2018-07-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar