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Brasil Geraldo Alckmin ainda tem dúvida sobre que tom adotar contra Bolsonaro: agressivo ou severo?

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Em Porto Alegre, presidenciável do PSDB nas eleições 2018 afirma que 'teve candidato da bala que saiu correndo para bater palma'. (Foto: Divulgação/RedeTV!)

A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República ainda não bateu o martelo sobre que tom adotar contra seu principal adversário no campo da direita, o capitão reformado Jair Bolsonaro (PSL), na propaganda no rádio e na TV, a partir de 31 de agosto.

Integrantes da equipe de comunicação do tucano querem que ele seja mais agressivo com o adversário. Marina Silva (Rede), por exemplo, ganhou as redes sociais no fim de semana após enfrentar Bolsonaro no debate da RedeTV! no dia 17.

No entanto, a agressividade destoa do comportamento padrão de Alckmin, de perfil mais sereno. Além disso, vai na contramão do discurso de pacificador capaz de garantir o equilíbrio entre esquerda e direita que o ex-governador de São Paulo vem adotando.

Quem já viu amostras do que o tucano levará à TV a partir da semana que vem, descreveu as peças como vibrantes e disse que a propaganda não será insossa como em campanhas anteriores do PSDB.

Alckmin terá cerca de 44% do tempo total da propaganda partidária na televisão, algo em torno de 5 minutos e 32 segundos por bloco.

No primeiro programa, Alckmin não deve ir para o embate direto com o Bolsonaro. Esta postura será avaliada no decorrer da propaganda, que, no primeiro turno, vai até 4 de outubro.

Uma possibilidade é que o tom mais combativo fique restrito às inserções que o partido terá direito ao longo da programação das TVs, mas nem mesmo isso está definido.

Para fazer frente a Bolsonaro na campanha, Geraldo Alckmin e aliados escolheram a senadora Ana Amélia (PP-RS) para ser vice na chapa. Gaúcha, ligada aos ruralistas e antipetista, ela tem perfil que se aproxima àquele dos eleitores do capitão reformado.

Nesta quarta-feira (22), Ana Amélia participou de reunião em São Paulo com coordenadores da campanha e com aqueles que ficarão responsáveis pela candidatura nos 26 Estados e no DF.

No encontro, discutiram alinhamento de estratégia, distribuição de material de campanha e os palanques locais para o presidenciável.

Nesta quinta-feira (23), Alckmin começou sua campanha no Nordeste, passando por Petrolina, no sertão de Pernambuco, com gravação de imagens para o programa eleitoral, uma caminhada e um encontro com lideranças da região.

A ideia dos coordenadores da campanha é que ele priorize viagens a colégios eleitorais importantes, como Minas Gerais, para onde o candidato vai nesta sexta-feira (24), e aos Estados que ele não visitou na pré-campanha. Na semana que vem, ele terá agendas no Rio Grande do Sul, em Goiás e no Ceará.

Sonho

Em resposta a declarações como a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre eventual aliança entre PT e o PSDB para derrotar Jair Bolsonaro (PSL), o tucano Geraldo Alckmin tem dito que a narrativa interessa a seus adversários.

“O sonho de todo mundo é ir com Bolsonaro para o segundo turno”, diz o presidenciável a interlocutores, quando questionado sobre a aventada aliança com o PT.

De acordo com o raciocínio exposto pelo candidato do PSDB, o capitão reformado seria mais derrotável do que ele próprio pelo perfil desagregador. Assim, para o PT conviria descrer publicamente de Alckmin e trabalhar para ter Bolsonaro como adversário no segundo turno.

Foi o que fez na segunda (20) Fernando Haddad (PT), candidato a vice de Luiz Inácio Lula da Silva e potencial cabeça da chapa petista. “Alckmin tem duas dificuldades. Uma é a existência de Bolsonaro. Outra é a bola de ferro no pé do governo Temer”, disse o ex-prefeito paulistano no programa Canal Livre, da Band, reforçando a associação entre o tucano e o presidente mais rejeitado da história recente do País.

A tese de que a eleição de outubro repetirá a polarização entre PT e PSDB embasa a estratégia de campanha de Alckmin, que tenta barrar Bolsonaro e retomar o eleitorado azul que hoje simpatiza com o militar.

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https://www.osul.com.br/geraldo-alckmin-ainda-tem-duvida-sobre-que-tom-a-adotar-contra-bolsonaro-agressivo-ou-severo/ Geraldo Alckmin ainda tem dúvida sobre que tom adotar contra Bolsonaro: agressivo ou severo? 2018-08-23
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