Sábado, 15 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2018
O candidato à Presidência da República pelo PSDB Geraldo Alckmin criticou o que chamou de “populismo de esquerda do PT” e de “populismo de direita de Bolsonaro”, referindo-se ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Ele usou o Twitter para voltar a criticar o PT e o PSL. Em uma primeira mensagem, ele disse que o “O que a gente identifica é que o segundo lugar está indefinido, vai ser definido agora nos próximos 20 dias. Está tudo na margem de erro e estamos trabalhando para chegar no segundo turno. O Brasil não aguenta mais o populismo de esquerda do PT, que levou a 13 milhões de desempregados, nem o populismo de direita do Bolsonaro, que não tem a menor condição de fazer o Brasil se recuperar”.
O candidato do PSDB, que esteve em campanha em Rio Branco, no Acre, atribuiu o crescimento do radicalismo ao PT e afirmou, nas redes sociais, que não é assim que o País voltará a crescer. “O PT, como sempre trabalhou para criar o ‘nós contra eles’, acabou criando radicais do outro lado. E não é com radicalismo que vamos crescer. Não vamos atender as pessoas nos hospitais à bala, construir creches à bala, trazer investimentos e gerar empregos à bala”, escreveu Alckmin.
A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, mostra ainda três candidatos tecnicamente empatados em segundo lugar: Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
O candidato do PSL passou de 24% na pesquisa divulgada na segunda-feira para 26% na de ontem. Ciro manteve os 13%, mesmo porcentual de Haddad, que subiu quatro pontos porcentuais (de 9% para 13%). Alckmin oscilou de 10% para 9%, mas se mantém empatado em segundo lugar, considerando-se o limite da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais.
Nas simulações de segundo turno contra Alckmin, Bolsonaro subiu de 34% para 37%, enquanto o tucano oscilou de 43% para 41%. O ex-governador de São Paulo supera o deputado federal numericamente, mas os dois empatam no limite da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais. Nesta simulação, votos brancos e nulos oscilaram de 20% para 19%, enquanto que os que não souberam ou não opinaram foram de 3% para 2%.
A vantagem de Alckmin contra Haddad também diminuiu entre as duas pesquisas – ela passou de 14 para oito pontos porcentuais. O tucano segue liderando, mas caiu de 43% para 40%, enquanto o petista subiu de 29% para 32%. Brancos e nulos permaneceram em 25%, enquanto os que não souberam ou não opinaram ficaram em 3%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo. Foram ouvidos 2.820 eleitores em 197 municípios de todo o País entre os dias 13 e 14 de setembro. O nível de confiança é de 95%.