Em busca de tornar a Play Store mais segura para crianças, o Google atualizou as regras da loja do Android nesta semana. A novidade foi publicada em um blog voltado para desenvolvedores, sendo que grande parte do texto visa aumentar o combate a fraudes e outros golpes.
Em alguns casos, a gigante das buscas apenas expôs o óbvio. Assim, agora é proibido usar aplicativos para vender maconha ou produtos contendo THC – onde a erva é liberada. Caso o desenvolvedor tenha alguma loja online, o processo de compra deve ser movido para fora do Android.
Outra modificação importante afeta a maioria dos jogos. Com as novas regras, os desenvolvedores agora devem fornecer informações precisas sobre a probabilidade de ganhar prêmios e bônus dentro do seu aplicativo.
Visando proteger as crianças, o Google agora pede que os desenvolvedores definam com mais precisão o público do seu aplicativo. Em alguns casos, será necessário emitir um alerta para que o pai esteja presente, sendo que o app também deve informar sobre a presença de compras internas.
Segundo o Google, todos os aplicativos também devem seguir a GDPR na Europa e a Lei de proteção online para crianças dos Estados Unidos. Além disso, a gigante das buscas reforçou que os apps não devem incitar o discurso de ódio.
A lista de aplicativos que são proibidos por conter conteúdo sexualmente explícito também foi ampliada. Agora, qualquer título que apresente qualquer um dos pontos abaixo será automaticamente banido da
É proibido apresentar conteúdo vulgar e profano, conselhos sexuais e fetichistas, animações, poses e ilustrações alusivas ao sexo, nudez e semi-nude. Por fim, aplicativos que permitem compra de conteúdos falsificados também serão banidos. De acordo com o Google, a regra vale para todos os novos títulos. Já desenvolvedores de apps existentes terão até 01 de setembro para se adequar ao novo regulamento da Play Store.
Mudanças no Chrome
A Google anunciou na quinta-feira (30) medidas para aumentar a privacidade de usuários que usam extensões no Chrome. Agora, os desenvolvedores poderão solicitar apenas um “conjunto mínimo de permissões necessárias” aos usuários, reduzindo o acesso a dados sensíveis.
Além disso, a Google também vai exigir que as extensões acompanhem uma política de privacidade na Chrome Web Store. Antes, a medida era um pré-requisito apenas para programas que exigiam “dados pessoais e confidenciais do usuário”, mas agora foi expandido para qualquer extensão que solicite acesso às informações do usuário.
As novas medidas serão implementadas em breve. A Google prometeu aos desenvolvedores pelo menos 90 dias de antecedência para que eles possam se adaptar às mudanças. Depois do período, as extensões fora dos padrões serão removidas da Web Store e desativadas dos navegadores Chrome.
