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Política Governador de Minas Gerais defende anistia a Bolsonaro para “pacificar o Brasil” e vê direita unida no 2º turno em 2026

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Zema disse ainda que na sua interpretação não houve tentativa de golpe de Estado no Brasil

Foto: Reprodução
Zema disse ainda que na sua interpretação não houve tentativa de golpe de Estado no Brasil. (Foto: Reprodução)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a defender anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela acusação de tentativa de golpe. Ele disse ainda que o Judiciário brasileiro persegue políticos de direita e aposta que os candidatos deste campo estarão unidos no segundo turno da eleição presidencial de 2026 – Zema lançou sua pré-candidatura ao cargo no último dia 16 de agosto.

“Nós precisamos pacificar o Brasil. Já demos anistia no passado para assassinos, sequestradores, agora não vamos dar anistia nesse caso?”, disse o chefe do Executivo mineiro, acrescentando que hoje “claramente” pessoas de direita são perseguidas pelos tribunais e que o julgamento contra Bolsonaro não é imparcial. “Onde estão os presos do Petrolão, do Mensalão? Todos soltos porque são de esquerda. Há dois pesos e duas medidas”, continuou no programa Roda Viva dessa segunda (25).

Zema disse ainda que na sua interpretação não houve tentativa de golpe de Estado no Brasil por não ter havido apoio das Forças Armadas ou de milícias. “Eu interpreto tudo isso como manifestação, baderna e insatisfação”, acrescentou, se referindo ao 8 de Janeiro.

Em outro momento, argumentou que pode até ter havido “idealização” do golpe, mas não o início da execução. O governador mineiro foi questionado sobre declarações recentes em que defende que pessoas em situação de rua sejam tratadas de forma similar a carros estacionados em locais proibidos – os veículos são guinchados. Ele disse que é preciso achar uma solução, pois a maioria dessas pessoas não aceitam ir voluntariamente para comunidades terapêuticas.

“Eu falei que carro não fica [estacionado em local proibido]. Eu falei que nós precisamos encontrar uma solução para as pessoas. Pessoas não se guincham. Nós precisamos ter uma solução central para esse problema e o governo federal fechou os olhos. Nós estamos criando verdadeiros chiqueiros humanos nas grandes cidades do Brasil por omissão do setor público que fica só nessa guerrinha de perseguir o adversário”, declarou.

O mineiro negou ainda que a direita estará dividida na eleição presidencial de 2026. Zema relatou ter ouvido de Bolsonaro que quanto mais candidatos deste campo no primeiro turno, melhor. A tese é que cada nome ajudará a conquistar votos em seu Estado de origem para unificar os eleitorados regionais em torno de quem passar para o segundo turno.

Além do próprio Zema, os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR), Eduardo Leite (PSD-RS) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) são cotados como possíveis nomes. Outra aposta é que se houver apenas um candidato ficará mais fácil para Lula e o PT atacar a candidatura. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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