Terça-feira, 10 de junho de 2025
Por Flavio Pereira | 10 de junho de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador Eduardo leite anunciou ontem na Santa Casa de Porto Alegre, que vai liberar um volume extra de R$ 100 milhões para que hospitais de todo o estado possam abrir mais 400 leitos clínicos, e de UTI. Durante o anuncio, Eduardo Leite voltou a cobrar do governo Federal “o reajuste da tabela o SUS que há deveria ter acontecido, e ainda não aconteceu”. O valor deverá ser utilizado no programa SUS Gaúcho, que prevê, entre outras ações, a complementação de recursos da Tabela SUS. Os prefeitos não gostaram de saber que, do total de R$ 112 milhões anunciados como novidade, somente R$ 12 milhões serão destinados diretamente aos municípios.
Alguns municípios já aplicam mais de 40% em saúde
Depois do ato, a presidente da Famurs, prefeita Adriane Oliveira considerou o anuncio insuficiente face a demanda que foi apresentado. “Já passamos do nossos limites de investimento, e não temos mais de onde tirar dinheiro para a saúde. Muitos municípios já passaram dos 40% de aplicação na saúde”, alertou.
– Fizemos um levantamento técnico junto com as Santas Casas, com o conselho de saúde e chegamos a um numero de R$ 771 milhões para sanar as dificuldades que temos com a saúde. Estes anúncios foram importantes, mas ainda insuficientes para nos atendermos hoje a demanda que temos de urgência e emergência lá na ponta. Temos a certeza de que, com sensibilidade o governo vai analisar novamente estes números, para poder ajudar ainda mais o os municípios”, afirmou a presidente da Famurs, Adriane Perin de Oliveira.
Governador alerta que sem acordo com o MP, estado terá uma “bomba fiscal” no futuro.
O governador lembrou que vem negociando com o Ministério Público para fechar um acordo quanto a aplicação mínima de valores do orçamento na saúde. Pela Constituição Federal, o governo é obrigado a aplicar no mínimo 12% da receita na saúde. Hoje,o governo estaria aplicando cerca de 9%. A meta, se formalizado o acordo, é chegar aos 9,8 este ano, alcançar 10,6% em 2026, e ao longo dos próximos anos integralizar os 12%. Isso significa aplicar mais R$ 250 milhões este ano, e mais R$ 750 milhões em 2026 em saúde. O governo está preocupado com esse acordo com o Ministério Publico, para resolver os passivos das ações de governos anteriores:
-Se as ações judiciais permanecerem, isso significa deixar um passivo gigantesco, que pode virar uma bomba fiscal ali na frente”, afirma Eduardo Leite.
Presidente da Câmara, Hugo Motta: “país caminha para a ingovernabilidade”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ontem (09) que é preciso haver uma agenda de médio e longo prazos para encontrar uma saída para a situação fiscal do Brasil. Segundo ele, “as contas públicas estão completamente desajustadas, e o país caminha para uma situação de ingovernabilidade fiscal”. Motta fez a declaração, durante evento promovido pelo jornal Valor Econômico.
– O que está em jogo é o futuro do país, e precisamos colocar o dedo na ferida”, afirmou Motta.
Rui Costa vem ao estado para balanço e entregas do Minha Casa, Minha Vida
Esta coluna recebeu da Casa Civil da presidência da Republica nota informando que, nesta terça-feira (10), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estará no Rio Grande do Sul para a segunda reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do estado. A reunião acontece na parte da manhã, na sede da Casa de Governo, em Porto Alegre, onde também será realizada uma reunião de balanço sobre as ações federais. A partir das 14h, está prevista a visita do ministro às obras em diques das cidades de Novo Hamburgo e São Leopoldo e encontro com famílias beneficiadas pelo Compra Assistida, em Canoas. Durante as visitas, também serão realizadas novas assinaturas de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida.
Pesquisa no Paraná: direita lidera as duas vagas ao Senado
Ex-deputado federal mais votado pelo Paraná – 344 mil votos, mas cassado pelo TSE – Deltan Dallagnol saudou o resultado da pesquisa da Ágili, divulgada ontem (09) onde ele figura em primeiro lugar na corrida para o Senado, com 21,5% das intenções de voto. Os dados da pesquisa:
– Deltan Dallagnol (Novo) – 21,5%
– Filipe Barros (PL) – 16,4%
– Flavio Arns PSB) – 13,6%
– Cristina Graemi (Pode) – 13,2%
– Alexandre Curi (PSD) – 13,1%
– Gleisi Hoffmann (PL) – 12,7%.
Flávio Pereira
@flaviorrpereira
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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