Por Redação O Sul | 20 de maio de 2017
O governador José Ivo Sartori afirmou, na noite de sexta-feira (19), que a doação da empresa JBS para a sua campanha ao governo do Estado foi “declarada e com recibo, dentro da legalidade”. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, o executivo da JBS Ricardo Saud disse ter repassado R$ 1,5 milhão em propina à campanha do peemedebista a pedido do senador afastado Aécio Neves (PMDB-MG).
“Nunca participei desse mar de lama. E o povo gaúcho pode ter certeza de que não haverá nada que prove o contrário”, garantiu Sartori por meio do Twitter. “Minha honra é meu maior patrimônio. Faz parte da minha criação fazer a coisa certa. Não aceito a generalização. Não me misturem com essa gente. Pratico e sempre pratiquei a política da seriedade, da integridade e da transparência”, prosseguiu o chefe do Executivo gaúcho. “Espero que haja responsabilidade na abordagem do assunto, com investigação e punição rigorosas para os culpados”, concluiu.
Mais cedo, a coordenação da sua campanha emitiu uma nota. “As doações recebidas da empresa JBS pela campanha de José Ivo Sartori, em 2014, foram realizadas dentro da legislação vigente, sendo efetivadas através de transferência eletrônica, saindo da conta da empresa diretamente para a conta da candidatura, bem como emitidos os respectivos recibos eleitorais, conforme informações contidas na prestação de contas do candidato e constantes no site do TRE. A origem dos valores foi dada como legal pela empresa”, diz o texto assinado por João Carlos Bona Garcia, coordenador financeiro da campanha. (Marcelo Warth/O Sul)
