Política Governadores articulam “pacto nacional” com medidas restritivas e mais vacina para frear a pandemia
Por Redação O Sul | 8 de março de 2021
Grupo deve se reunir com a Fiocruz e ministro Pazuello
Foto: Pedro França/Agência SenadoGovernadores de 21 Estados e do Distrito Federal manifestaram posição favorável, neste domingo (07), à criação de um “pacto nacional” com medidas restritivas e preventivas que ajudem a atenuar o pico da pandemia de Covid-19 registrado nas últimas semanas.
Nesta segunda-feira (08), os governadores devem se reunir no Rio de Janeiro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fiocruz para discutir as estratégias de enfrentamento ao vírus e a necessidade de maior agilidade na vacinação. O país aplicou doses em apenas 3,88% da população até o momento.
O balanço sobre os estados que devem aderir ao pacto é do governo do Piauí – o governador Wellington Dias (PT) comanda o fórum dos gestores estaduais. Segundo a assessoria de Dias, a consulta continua em aberto para a adesão dos cinco governadores restantes.
O Brasil chegou ao total de 265.500 óbitos neste domingo com 1.054 mortes nas últimas 24 horas, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.497, a maior desde o começo da pandemia – e com tendência de alta.
Wellington Dias afirmou que a ideia é promover uma “experiência” de restrições nacionais até o próximo domingo (14), para que o país possa “barrar o coronavírus”.
“Não adianta o meu estado fazer e outro não fazer. Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a transmissibilidade tem que ser cortada nacionalmente. É claro que o ideal é como fazem outros países, o poder central estar fazendo isso. Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas estão fazendo agora com o Joe Biden”, citou Dias.
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