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Brasil Governadores mandam carta a Bolsonaro para pressionar a negociação das vacinas com China, Índia e Rússia

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Gestores solicitam que o presidente negocie com os países produtores do imunizante a entrega do ingrediente necessário para a produção de doses no Brasil. (Foto: Alan Santos/PR)

Quinze governadores enviaram uma carta a Jair Bolsonaro, pedindo que o presidente acione a diplomacia para dialogar com a China e Índia, países produtores de vacina contra a covid-19, para garantir a entrega do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) usado na produção das vacinas no Brasil. O documento foi protocolado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), na quarta-feira (20).

Com o IFA, institutos como Butantan e a Fiocruz podem produzir doses do imunizante e garantir a vacinação no País. “Assim como recebemos as doses para este início que comemoramos, precisamos garantir vacinas para os meses de fevereiro, março, abril, maio, até imunizar todos”, declarou Dias.

Os gestores solicitam que “seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no País”.

Os gestores também esperam que a vacina russa, Sputnik V, seja aprovada para uso emergencial, proporcionando mais uma opção para a imunização no País.

Contudo, a Sputnik V ainda não aparece no quadro de análise da Anvisa. Isso acontece porque o pedido de anuência do estudo ainda está em avaliação.

Com a carta, o governador do Piauí espera conseguir também o apoio de autoridades do Congresso Nacional, Poder Judiciário e de ex-presidentes do Brasil, para fortalecer o pedido a Bolsonaro.

Assinaram a carta os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).

Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil tinha em seu território apenas 6 milhões de doses de vacina contra covid-19 autorizadas para uso, todas da CoronaVac, quando começou a distribuição.

Havia previsão de chegada de 2 milhões de vacinas vindas da Índia, mas quando o governo do país divulgou nota sobre a exportação de imunizantes o Brasil não foi citado. A exportação, no entanto, foi autorizada, e as doses devem chegar ao País nesta sexta (22).

Não há previsão da chegada de insumos da China para produção de vacinas no Brasil, afetando tanto as doses do Instituto Butantan quanto da Fiocruz.

Pressionado, o governo federal pediu que líderes governistas no Congresso busquem medidas para evitar hiato sem vacina.

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