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Brasil Governistas se alarmaram com as repercussões da polêmica de Eduardo Bolsonaro sobre um novo AI-5

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A última vez em que aliados se preocuparam com o fato de manifestações afetarem apoio dentro do seu nicho foi no primeiro ato pela Educação. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Governistas se alarmaram com as repercussões da polêmica de Eduardo Bolsonaro sobre um “novo AI-5”. Até agora, eles avaliavam que as controvérsias alimentavam a polarização e as reações negativas vinham sempre de quem já não simpatizava com Jair Bolsonaro.

A mais recente, no entanto, repercutiu mal entre eleitores bolsonaristas, e isso foi percebido no termômetro preferido do clã: as redes sociais. Não à toa, Jair Bolsonaro entrou em campo para tentar minimizar os efeitos. Em entrevista, disse que o filho “03” estava “sonhando”.

A última vez em que aliados se preocuparam com o fato de manifestações afetarem apoio dentro do seu nicho foi no primeiro ato pela Educação, no início do ano. No segundo, ficou clara contaminação da pauta “Lula Livre”.

Bolsonaro comentou com auxiliares próximos que o timing da declaração foi ruim. Ele comemorava a reviravolta no caso do depoimento do porteiro na investigação da morte de Marielle Franco. Acha que a mudança de rumos o colocou na posição de “vítima”.

Eduardo Bolsonaro publicou cartazes da feira de arte independente de Brasília, Motim, como se fossem um chamado a manifestações: “Alguma repercussão disso?”.

No Judiciário, a percepção é de que Bolsonaro não reagiu por causa da gravidade das declarações e, sim, pela repercussão nas redes. A avaliação é a mesma no vídeo do leão.

O silêncio de Toffoli foi interpretado por colegas como forma de não atiçar os apoiadores digitais de Bolsonaro às vésperas do julgamento sobre a prisão em segunda instância.

Juscelino Filho (DEM-MA), que definirá se o processo contra Eduardo no Conselho de Ética andará ou não, tem outra pauta prioritária do governo nas mãos: é o relator do projeto de lei que altera o Código Brasileiro de Trânsito.

Conselho de ética

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que deve receber uma representação contra o líder do PSL, Eduardo Bolsonaro (SP), arquivou oito de cada dez processos que foram abertos desde 2002.

Apesar de a oposição planejar levar adiante um pedido de cassação do deputado, que citou um novo AI-5 como possível solução em caso de “radicalização” da esquerda no País, a tendência, segundo deputados de centro, é que o filho do presidente Jair Bolsonaro não sofra punição grave.

Com o maior número de cadeiras no colegiado — 11 entre as 21 —, caberá ao bloco do centro definir o destino do parlamentar. A avaliação é que o procedimento servirá como uma jogada política para a oposição desgastar o líder do PSL, que, ao pedir desculpas posteriormente pelas declarações, já inaugurou o discurso que será usado pelos deputados que vão se opor à cassação.

Dos 159 processos analisados em 17 anos, 130 foram arquivados. No restante, houve a aprovação de pareceres favoráveis à perda do mandato — sete deputados foram cassados pelo plenário no período — e a sugestão de providências mais suaves, como censura escrita e suspensão temporária das atividades partidárias.

Um parlamentar do centrão disse, reservadamente, que o “corporativismo” entre deputados deve evitar medidas rígidas, já que todos podem ser alvos do conselho. Membros da comissão já citam uma punição mais leve, como uma advertência, embora evitem antecipar seu voto oficialmente antes da instauração do processo e da orientação de seus líderes.

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