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Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2016
Em meio ao avanço do vírus zika, o governo anunciou nessa quarta-feira que ampliará a atuação das Forças Armadas no combate ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya.
Ao todo, 220 mil militares, ou aproximadamente 60% do efetivo total do País, deverão fazer parte de uma campanha contra o mosquito, que envolverá entrega de panfletos, visitas às casas, aplicação de larvicidas e esclarecimentos nas escolas.
Segundo o Ministério da Defesa, a ação deverá ocorrer em quatro etapas: na primeira, está previsto um mutirão de limpeza nos órgãos públicos ligados à pasta, que acontecerá entre a sexta-feira e o dia 4 de fevereiro.
Em uma segunda etapa, militares deverão visitar 3 milhões de residências para entregar panfletos com informações para ajudar na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. O documento também indicará um número local para receber denúncias sobre locais onde há focos do mosquito.
Em seguida, cerca de 50 mil militares atuarão diretamente no combate ao mosquito, por meio de inspeções nas casas. O grupo deverá passar por treinamento com agentes de saúde para localizar focos do mosquito e fazer a aplicação de larvicidas.
As visitas estão previstas para ocorrer de 15 a 18 de fevereiro. (Folhapress)